Paulo Sérgio: «Na segunda parte entrámos a respirar melhor»

Ricardo Gouveia , Estádio Nacional, em Lisboa
5 mai 2023, 23:11
Casa Pia-Portimonense (JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA)

Casa Pia-Portimonense, 1-1 (reportagem)

Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, em conferência de imprensa, depois do empate diante do Casa Pia (1-1), no Estádio Nacional, no jogo de abertura da 31.ª jornada da Liga. Com este ponto, os algarvios festejaram, desde já, a manutenção no primeiro escalão.

O golo do empate foi construído pelos jogadores que entraram, mérito do treinador?

- Mérito dos jogadores, dos que entraram e dos que saíram, para quem lutou e para quem acrescentou. Para nós, a equipa mais penalizada da Liga, chegar a esta altura do campeonato e garantir que não descemos é muito importante. A uma certa altura deixámos de pressionar o Casa Pia e isso não pode ser. Senti que a equipa perdeu um pouco da frescura. A segunda pate foi com altos e baixos, foi um jogo muito disputado, corremos muitos riscos desde o início, para podermos atacar com três. Algumas bolas podiam ter corrido melhor, mas acima de tudo acho que foi um jogo muito nem disputado. O Casa Pia está a fazer um campeonato de se tirar o chapéu. Agora temos mais três jogos para tentar fazer o máximo de pontos possíveis.

Resultado foi justo?

- Acho que foi justo. Foi um jogo muito espelhado, jogámos cara a cara uns dos outros. Tentámos meter a bola lá me cima, mas as bolas paradas não nos saíram bem. No fundo, acho que este foi um resultado justo.

Prémio por acreditar até ao fim?

- Quando sofremos o golo, pensei, temos de recuperar de qualquer maneira. Deixámos de ter muitos espaços para penetrar como gostaríamos. O que o jogo estava a pedir era um futebol mais direito, por isso tirámos os médios de ligação. Conseguimos fazer chegar várias bolas à área e conseguimos o empate.

O Casa Pia terminou a primeira parte por cima do jogo, o que mudou ao intervalo?

- Fundamentalmente foi confiança. Procurámos corrigir duas ou três coisas que não estávamos a fazer bem. Algumas pressões dos médios, ao tentarmos ir à queima, por exemplo, o Beni, só com um giro, deixava-nos fora do jogo. Estávamos a baixar muito, não havia necessidade. Fiquei preocupado com os últimos quinze minutos da primeira parte, precisávamos de respirar melhor. Foi isso que procurámos mudar ao intervalo, entrámos a respirar melhor.

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