«Ainda me falta o ouro nos Mundiais, Europeus e o recorde do mundo»

13 out 2021, 16:28
Pedro Pichardo recebeu medalha de ouro olímpica após vencer o triplo salto (José Coelho/LUSA)

Pedro Pichardo não perdeu a ambição após o título olímpico

Pedro Pichardo, campeão olímpico de triplo salto nos Jogos Olímpicos de Tóquio2020, revelou nesta quarta-feira que ainda ambiciona muitas conquistas, apesar de já ter aquele que é considerado por muitos o ponto alto de qualquer atleta.

«Tenho Mundiais e o Campeonato da Europa no próximo ano. O primeiro passo é ser campeão nacional e depois é pensar nas provas lá fora. Mesmo já sendo campeão olímpico, tenho que ser campeão do meu país e depois é conquistar o mundo», afirmou o atleta luso-cubano, que visitou pela primeira vez o Comité Olímpico de Portugal (COP).

«O objetivo é tentar ganhar tudo e tentar dar mais títulos ao país. Ainda falta no meu currículo o ouro nos Mundiais, no Campeonato da Europa ao ar livre e bater o recorde do mundo. Ainda me falta muita coisa... Já sou campeão olímpico, mas ainda falta um bocadinho mais», sublinhou, citado pela Lusa, e confessando que, «se continuar em boa forma e com saúde [posso] conseguir esses objetivos na próxima época».

A meta, depois dos 17,98 metros em Tóquio, é bater por larga margem o recorde do mundo. Pichardo pretende chegar aos 18,40 metros, superando o máximo mundial do britânico Jonathan Edwards (18,29).

«O meu pai [treinador] já disse que é um bocadinho mais que 18,40 metros. Tenho que saltar para que ele fique feliz e eu também, que seria bater o recorde do mundo», frisou.

Apesar de o ouro olímpico ainda ser recente, o saltador confessa já ter em mente os Jogos Olímpicos Paris2024 e deixa um aviso: «Paris já está na minha cabeça e, como disse em Tóquio, não vou ficar por aqui. Sou campeão, mas vou tentar ganhar o máximo de títulos que for possível. É isso que quero fazer», assume.

De visita ao COP, na companhia do presidente José Manuel Constantino, Pichardo manifestou ainda o «grande orgulho» por ver a sua imagem «ao lado de grandes campeões portugueses, que têm muitos títulos e méritos».

«Estar numa coluna histórica [onde estão expostas as fotografias de Carlos Lopes, Rosa Mota, Nélson Évora, entre outros] é um grande orgulho e estou muito feliz. Sei que é um reconhecimento. Sinto-me muito orgulhoso e com uma eterna gratidão ao país, por me ter dado a oportunidade de o representar. Vou sempre agradecer ao país, ao povo e ao Benfica, que me ajudou sempre muito, pela oportunidade que me deu», concluiu o campeão olímpico.

 

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