Proteção Civil contabiliza mais de 180 ocorrências desde as 00:00 devido ao mau tempo

Agência Lusa , NM
2 mar, 20:07
Furacão Fiona  (EPA/Orlando Barria)

Maioria dos alertas prende-se com quedas de árvores ou estruturas e, até ao momento, não há registo de qualquer ferido

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou este sábado 183 ocorrências, sobretudo quedas de árvores e de estruturas, sem registo de feridos, por causa do mau tempo no país, disse à Lusa fonte da ANEPC.

De acordo com o comandante Pedro Araújo, entre as 00:00 e as 19:00 deste sábado foram registadas 183 ocorrências associadas às condições meteorológicas adversas, em particular nos distritos de Lisboa, Coimbra e Porto.

Sem registo de feridos, houve 66 ocorrências associadas a queda de árvores, 55 relacionadas com quedas de estruturas, como postes e estruturas de publicidade, e 46 de operações de limpeza de via.

Na zona costeira, a ANEPC mantém o acompanhamento de uma embarcação de pesca encalhada no concelho de Peniche, “que aguarda oportunidade de ser removida”.

Segundo a Autoridade Marítima Nacional, esta embarcação encalhou este sábado de madrugada na praia do Molhe Leste e as seis pessoas que seguiam a bordo conseguiram sair pelos próprios meios.

A ANEPC emitiu na sexta-feira um aviso à população face às previsões de mau tempo, com vento forte, agitação marítima e queda de neve. O aviso vigora até às 23:59 de domingo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê vento forte, mais intenso no litoral oeste e nas terras altas, com rajadas até 95 quilómetros por hora, agitação marítima forte na costa ocidental e queda de neve nas terras altas do norte e centro, acima dos 1.400/1.600 metros, descendo a cota até aos 700/900 metros.

Atendendo à alteração das condições meteorológicas, a ANEPC alerta para cuidados redobrados na estrada, com piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, geada e neve, possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima, queda de ramos ou árvores, bem como de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, além do desconforto térmico na população devido à descida acentuada da temperatura mínima.

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