REVISTA DE IMPRENSA. Maioria dos cidadãos a recorrer a este tipo de visto são de provenientes dos Estados Unidos, Reino Unido e Brasil
Portugal emitiu “cerca de 200 vistos” para nómadas digitais em apenas dois meses e meio, avança a edição desta quinta-feira do jornal Público que cita dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Segundo o jornal, a maioria dos cidadãos a recorrer a este tipo de visto são de provenientes dos Estados Unidos, Reino Unido e Brasil.
A nova modalidade de visto de residência destinada a profissionais em teletrabalho, para estadas até um ano em Território Nacional, dá aos nómadas digitais a possibilidade de obtenção de visto de residência, que pode renovar-se até ao período consecutivo de cinco anos, de acordo com a informação disponibilizada no Portal Diplomático.
Para pedirem o visto, os trabalhadores independentes têm de fazer prova da residência fiscar e provar que os rendimentos médios mensais nos últimos três meses foram superiores a quatro ordenados mínimos portugueses (3.040 euros brutos).
De acordo com a Nomad List, Lisboa está em segundo lugar nos destinos para nómadas digitais, sendo ultrapassado apenas por Canggu, em Bali. Nos dez primeiros lugares da lista consta ainda a Madeira.
O jornal Público avança ainda que também o Porto tem registado uma estada média de sete noites por nómada digital, enquanto Lagos regista nove noites e os Açores 14.