Grupo concorre ao prémio de Melhor Artista Europeu nos MTV Europe Music Awards
Os Buraka Som Sistema (BSS) prometem que, se ganharem o prémio MTV de melhor artista europeu, ninguém os pára, mas também ficam felizes por participar, noticia a agência Lusa.De passagem por Londres para realizar dois concertos, o grupo brinca com a ideia de poderem vencer o prémio para o qual estão nomeados, depois de terem sido considerados o melhor grupo português pela MTV Portugal ( vídeo
«Já tenho um espaço pronto lá numa prateleira para pôr o prémio», graceja um dos MCs da banda, Conductor, em resposta à agência Lusa.
Lil'John, outro dos elementos do grupo, reconhece que «vai ser uma luta dura» com os outros artistas europeus nomeados. «Mas nós somos como os portugueses quando vão às olimpíadas», compara.
«Se ficarmos nos cinco primeiros somos os homens mais felizes da vida. O importante é participar. Se ganharmos, ninguém nos pára», completa DJ Riot, o terceiro fundador da banda, entre risos.
O vencedor do prémio será anunciado a 6 de Novembro em Liverpool. A votação online decorre em www.EMA.MTV.pt
A importância de Londres
Depois de alguns concertos nos EUA, onde dizem ter sido «bem recebidos», os BSS realizaram na terça-feira em Londres um concerto na discoteca Cargo.
Em Dezembro, um mês depois do lançamento internacional do disco «Black Diamond», têm datas agendadas para outras cidades inglesas, mas a capital britânica mantém um papel central na divulgação do seu trabalho e na expansão da carreira.
«Londres é quase a cidade mais importante a nível musical do mundo», diz Lil'John.
«Existe Nova Iorque e Los Angeles mas, para quem vive na Europa como nós, Londres é sem dúvida o epicentro de onde tudo começa e se conseguirmos ter um terramoto aqui as ondas de choque vão espalhar-se pela Europa toda», acredita.
«Daí a nossa insistência de vir aqui sempre que possível e de tentarmos dar o melhor espectáculo possível para tentar causar o maior terramoto possível», vinca.
Quanto ao facto de o kuduro ser ainda pouco conhecido fora de Portugal e de Angola, Conductor desdramatiza o facto de os seus admiradores estrangeiros não saberem dançar.
«Independentemente de haver passos que as pessoas consideram kuduro, é um género de música como outro qualquer em que basta abanar bem a cabeça, as ancas e os braços e está-se a dançar», resume.
