Stefanie van der Gragt deu vitória aos Países Baixos ante Portugal. Retira-se depois do Mundial 2023 para assumir cargo no AZ Alkmaar, onde despontou como jogadora
A estreia absoluta de Portugal em Mundiais femininos de futebol acabou com derrota por 1-0 ante os Países Baixos, graças a um golo da central Stefanie van der Gragt.
A defesa de 30 anos, que já ultrapassou a centena de internacionalizações, tem neste Mundial 2023 a particularidade de ser o seu último, já que, depois da prova, vai retirar-se como atleta.
A neerlandesa tem à sua espera um cargo de dirigente técnica da equipa feminina do AZ Alkmaar, clube que está de volta à Eredivisie feminina e no qual despontou como atleta, numa carreira de sucesso que passou também por Telstar, Twente, Bayern Munique, Ajax, Barcelona e Inter de Milão.
Campeã europeia de seleções em 2017, Gragt tem em si, dizem nos Países Baixos, uma mistura de dois centrais da seleção masculina: Virgil Van Dijk e Matthijs de Ligt: marcação forte, boa no passe e perigosa em lances pelo ar.
De resto, a ligação ao futebol não é, de todo, ao acaso. As suas três irmãs também jogaram e o seu pai, Fred, orientou a equipa da sua terra, mas parou ao fim de um ano, aparentemente por ser «muito fanático».
Este domingo, Gragt, campeã em Espanha pelo Barcelona, acabou por ditar a derrota lusa, num dia histórico para Portugal e também num Mundial especial para a central neerlandesa, que começa bem a despedida dos relvados.
Este perfil foi escrito no âmbito da Guardian Experts' Network, que tem o Maisfutebol como representante português.
