Fórmula 1: não há planos para adiar GP da Malásia, apesar da ameaça de guerra

17 mar 2003, 16:12

Crise afasta adeptos de Kuala Lumpur Crise afasta adeptos do GP da Malásia. Obras em Hungaroring tornam pista maior e mais rápida.

Apesar da crescente ameaça de guerra no Iraque, o governo malaio não tem planos para adiar o Grande Prémio da Malásia, segunda prova do Mundial de Fórmula 1. O receio de uma intervenção militar no território iraquiano já desencorajou muitos adeptos europeus de viajar até Kuala Lumpur, onde se realiza o GP.

«Reconhecemos que há menos procura de bilhetes por parte de adeptos europeus do que em anos anteriores, afirmou Jamaluddin Jarjis, vice-ministro das finanças. O governante malaio adiantou, no entanto, que já estão vendidos 70 por cento dos bilhetes e que se prevê que assistam à prova cerca de 100.000 pessoas.

Obras tornam circuito húngaro mais longo e mais rápido

O circuito de Hungaroring, onde em Agosto se disputa o GP da Hungria, 13ª corrida do Mundial, vai ficar mais longo e mais rápido. Com as novas obras, a pista ficará com uma recta de quase 800 metros, mais duzentos do que a actual, passando a ter uma extensão total de cerca de 4,4 quilómetros. «Isto significa que se poderão atingir velocidades mais elevadas e que haverá mais oportunidades para ultrapassar», disse o director executivo do circuito, Laszlo Palik.

As obras, orçadas em cerca de 4,5 milhões de euros, garantem assim a realização do GP húngaro, visto que Bernie Ecclestone, o patrão da Fórmula 1, afirmara que sem se proceder às alterações no Hungaroring, a prova poderia ficar em perigo. As obras deverão ficar concluídas até ao fim de Julho.

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