Mau tempo: IPMA sobe para aviso laranja Lisboa, Leiria, Setúbal, Santarém e Faro

Agência Lusa , PP (atualizado às 19:46)
8 dez 2022, 18:09
Cheias em Lisboa

Aviso laranja devia entrar em vigor às 00:00 desta sexta-feira, mas foi antecipado para as 21:00 em Lisboa, Setúbal e Leiria

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tinha elevado, nos distritos de Lisboa, Leiria, Setúbal, Santarém e Faro, os avisos de amarelo para laranja a partir das 00:00 de sexta-feira devido ao mau tempo. No entanto, antecipou o aviso laranja para as 21:00 em Lisboa, Setúbal e Leiria.

Segundo o IPMA, os cinco distritos deverão estar sob aviso laranja devido ao mau tempo até às 09:00 de sexta-feira. Passando depois para amarelo até às 15:00 de sexta-feira.

De acordo com fonte do IPMA, até ao final do dia poderá haver um "alargamento" do aviso laranja a outros distritos.

Nos mesmos distritos, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) elevou o estado de alerta para laranja até às 23:59 de sexta-feira devido às chuvas fortes que se fazem sentir no continente.

De acordo com o 'site' da Proteção Civil, pelas 17:40, estavam ainda ativas 62 ocorrências relacionadas com meteorologia adversa, num total de 196 bombeiros e 79 meios.

Em comunicado, a ANEPC salientou que, de acordo com o IPMA, são esperados aguaceiros fortes acompanhados de trovoada nas regiões do Centro e Sul, vento por vezes forte no litoral e terras altas, e agitação marítima com ondas de sudoeste de quatro a cinco metros a sul do Cabo Carvoeiro e na costa sul do Algarve.

Tal poderá levar à ocorrência de inundações em zonas urbanas (por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento), cheias (potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água), deslizamentos ou derrocadas (motivados pela infiltração da água), arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos e a formação de lençóis de água ou piso escorregadio.

A ANEPC recorda que o "impacto destes efeitos pode ser minimizado", nomeadamente através da "adoção de comportamentos adequados" especialmente nas zonas "historicamente mais vulneráveis", onde recomenda que seja garantida a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, a adequada fixação de estruturas soltas e um especial cuidado na circulação e permanência junto a áreas arborizadas.

Adotar uma condução defensiva, evitar atravessar zonas inundadas, evitar a prática de atividades relacionadas com o mar e ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas são também recomendações da ANEPC.

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