"Lamentamos, é provocatório": PSD acusa Costa de ter enviado informação para os media antes de a ter dado ao Parlamento

ECO - Parceiro CNN Portugal , André Veríssimo
1 jun 2023, 14:01

Luís Montenegro afirma que as respostas do primeiro-ministro sobre a intervenção do SIS noticiadas pela imprensa ainda não chegaram aos grupos parlamentares. Montenegro fala em mais um episódio de "degradação institucional"

O presidente do PSD afirmou esta quinta-feira que até ao início da tarde o partido não tinha ainda recebido as respostas dadas pelo primeiro-ministro sobre a atuação do SIS durante os incidentes no Ministério das Infraestruturas, que já foram noticiadas pela comunicação social. Luís Montenegro diz que é “mais um episódio de degradação institucional da vida política portuguesa” e uma atitude provocatória.

“Ainda não recebi essas respostas, nem o grupo parlamentar do PSD”, afirmou o líder social-democrata, em declarações transmitidas pelas televisões. “A primeira nota que queria dar e lamentar é que também na resposta às perguntas que foram transmitidas ao senhor primeiro-ministro através da Assembleia da República haja mais um episódio de degradação institucional da vida política portuguesa”, criticou.

“Não compreendo como até à hora em que vim para aqui e à hora a que estou a sair deste evento o gabinete do primeiro-ministro não tenha informado o Parlamento, a mesa da Assembleia da República e os grupos parlamentares. Ao mesmo tempo, toda a imprensa já tem aquelas que aparentemente são as respostas do primeiro-ministro“, continuou Luís Montenegro.

“Lamento profundamente esta forma de atuar que vem, quase com estilo provocatório, avolumar a degradação institucional que o Governo tem promovido nos últimos meses em Portugal”, disse o presidente do maior partido da oposição.

Luís Montenegro não quis tecer ainda comentários ao conteúdo das respostas do primeiro-ministro, mas não resistiu a fazer uma primeira apreciação genérica. “Se as respostas que foram enviadas ao Parlamento forem aquelas que circulam na comunicação social, reina a confusão no Governo de Portugal”, atirou.

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