António Costa e Pedro Nuno são "caçadores de gambozinos da política portuguesa"

Agência Lusa , PP (atualizado às 19:15)
6 jan, 18:43

Líder do PSD defende que ambos estão “sempre à procura do diabo” e "vão continuar a procurar"

O presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou hoje que os socialistas António Costa e Pedro Nuno Santos “são os maiores caçadores de gambozinos da política portuguesa”, por estarem “sempre à procura do diabo”.

Em Barcelos, distrito de Braga, durante um encontro com autarcas sociais-democratas, Montenegro disse ainda que o diabo “é uma espécie de fetiche” do PS, que este partido chama “quando não tem mais nada para dizer”.

“O doutor António Costa e o doutor Pedro Nuno Santos são os maiores caçadores de gambozinos da política portuguesa, porque estão sempre à procura do diabo. E vão continuar a procurar”, afirmou.

Para Montenegro, esse diabo “é uma fantasia” dos socialistas e uma “defesa para a sua incompetência e para a sua incapacidade de executar as decisões”.

“É a forma de desviar a atenção daquilo que é essencial”, apontou.

Na sua intervenção, e reagindo às palavras do novo secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, que reconheceu que “nem tudo foi bem feito” nos últimos anos de governação socialista, Montenegro classificou o PS como “um partido chorão, mas que não tem perdão”.

“Estas lágrimas do Partido Socialista são lágrimas de quem tem a consciência pesada”, referiu, sublinhando que o PS “teve tudo na mão e desperdiçou a oportunidade” e quer agora dizer ao povo português que não foi capaz de fazer em oito anos, “mas é capaz de fazer em 10, ou em 12, ou em 14, ou em 16, ou em 20 e ficar eternamente no governo”.

Para o líder do PSD, o socialismo a governar Portugal não pode ficar “nem mais oito segundos”.

“Nem mais oito segundos de socialismo a governar Portugal de mão dada com o Partido Comunista e com o Bloco de Esquerda”, vincou.

Montenegro disse que o PS e Pedro Nuno Santos merecem a medalha de ouro, ou mesmo de platina, em termos de realização de 'powerpoints', mas lembrou que Portugal precisa é mesmo da capacidade de realização de políticas que ajudem os portugueses a viver melhor.

“Temos mesmo de mudar de vida”, apelou, sintetizando dos anos de governação socialista resultaram "impostos máximos e serviços públicos no mínimo".

Perante uma plateia cheia de autarcas, Montenegro criticou a forma como o Governo fez a descentralização de competências para as autarquias.

“Aquilo que esteve sempre presente no trabalho a que se quis chamar descentralização nos últimos anos foi olhar para as autarquias locais como uns tarefeiros, como uns funcionários da administração central no território. Isso desqualifica os autarcas”, criticou.

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