Suspeito de atentado a avião que explodiu sobre Lockerbie detido nos EUA

CNN Portugal , AM com Lusa
11 dez 2022, 15:03

 

 

Voo 103 da Pan Am, que viajava de Londres para Nova Iorque, explodiu a 21 de dezembro de 1988, causando a morte a todas as 259 pessoas a bordo do avião e outras 11 no solo

O líbio suspeito do ataque a avião de passageiros que explodiu sobre Lockerbie, na Escócia, em 1988, está detido nos Estados Unidos, anunciaram este domingo as autoridades norte-americanas e escocesas.

“As famílias dos mortos no atentado de Lockerbie foram informadas de que o suspeito, Abu Agela Mas’ud Kheir Al-Marimi, está sob custódia dos EUA”, anunciaram os Serviços Administrativos da Coroa e a Administração Fiscal, em comunicado, citado pela AP.

Al-Marimi esteve anteriormente detido na Líbia e, em dezembro de 2020, no 32.º aniversário do atentado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou novas acusações contra o suspeito.

“Finalmente, este homem responsável por matar americanos e muitos outros será submetido à justiça pelos seus crimes”, disse o então procurador-geral, William Barr, em conferência de imprensa.

O Departamento de Justiça norte-americano confirmou a informação, acrescentando que o suspeito deverá comparecer pela primeira vez perante um juiz no Tribunal Distrital dos EUA do distrito de Columbia.

De acordo com a CNN Internacional, o comunicado não especifica, no entanto, a data que a audiência vai acontecer.

O voo 103 da Pan Am, que viajava de Londres para Nova Iorque, explodiu sobre Lockerbie, em 21 de dezembro de 1988, causando a morte a todas as 259 pessoas a bordo do avião e outras 11 no solo. Continua a ser o ataque terrorista mais mortífero em solo britânico.

Para além de Abu Agela Mas’ud Kheir Al-Marimi, a justiça condenou ainda Abdelbeset Ali Mohmed al Megrahi e Al Amin Khalifah Fhimah de colocarem explosivos numa fita cassete portátil e num rádio que estava dentro de uma mala no avião. Megrahi foi condenado, em 2001, a 27 anos de prisão, mas foi libertado da prisão depois de ser diagnosticado com cancro. Viria a morrer em 2012. Fhimah foi absolvido.

E.U.A.

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