Sp. Braga-Estoril, 4-1 (crónica)

Bruno José Ferreira , Estádio Municipal de Braga
8 abr 2023, 22:32

Guerreiros não se desviam da perseguição

O Sp. Braga não desarma e continua forme no pódio, perseguindo o FC Porto no segundo lugar. A equipa de Artur Jorge bateu em casa o Estoril por quatro bolas a uma no fecho futebolístico do sábado de Páscoa, vencendo com golos de Abel Ruiz, Iuri Medeiros, Pizzi e Joe Mendes – estes dois últimos a estrearem-se a marcar com a camisola dos guerreiros.

Apenas um pequeno susto no arranque da segunda empate, quando o tímido Estoril chegou ao empate, assombrou ligeiramente o domínio arsenalistas, que ficou bem vincado ao longo de todo o encontro. Mas, rapidamente os guerreiros recompuseram-se e foram para cima, sendo uma questão e tempo até repor a ordem natural das coisas, chegando a um resultado robusto. Pizzi, com um golo e um penálti sofrido, foi determinante.

Depois de o FC Porto ter ganho o dérbi com o Benfica, esta sexta-feira, os bracarenses mantêm-se firme na perseguição aos dragões: Voltam a estar a apenas dois pontos, mantendo, ao mesmo tempo, a margem o quarto classificado, o Sporting.

Abel ensaia antes de marcar

Numa senda positiva, o Sp. Braga entrou mandão em campo, subjugando um Estoril que até se expectava que pudesse aparecer solto na pedreira, depois de ter vencido na última ronda ao fim de seis jornadas a perder. Mas, indiferente ao adversário, os bracarenses impuseram o ritmo, foram para cima  e fizeram, desde o primeiro minuto, adivinhar o golo.

Abel Ruiz tratou de conformar a expetativa. A primeira vez que fez abanar as redes a bandeira estava levantada e o golo foi anulado, estava decorrido um quarto de hora de jogo. Bastaram dois minutos para que valesse mesmo. Trabalho de Bruma na esquerda, a fugir à concorrência para cruzar com as medidas certas para o espanhol marcar de primeira.

Antes do golo, no mesmo minuto do golo anulado, Iuri Medeiros atirou ao ferro num dos muitos lances ofensivos construídos pela equipa de Artur Jorge, num sinal claro do domínio inequívoco do domínio da equipa da casa. Incaracterístico, entre momentos em que parecia alheado do jogo e iniciativas prometedoras, o Estoril ia sendo um adversário tenro que, de quando em vez, ameaçava Matheus.

Susto aguça o apetite

Numa dessas iniciativas prometedoras, logo no reatar do encontro na segunda metade – após ter deixado do Sp. Braga largos minutos à espera no relvado – o Estoril fez o empate no arranque da segunda metade. Francisco Geraldes conduziu o esférico, entregando-o a Carlos Eduardo. O atacante fletiu da esquerda para o meio e disferiu um potente remate, gelando a pedreira.

Rapidamente o Sp. Braga refez-se da sonolência com que entrou em campo, instalou-se por completo no meio campo adversário, passou a jogar com a equipa num autêntico cerco à área do conjunto da linha, com os centrais muito adiantados no terreno. Abel Ruiz voltou a avisar, atirando ao ferro.

O susto acabou por atiçar os guerreiros, que desfizeram o empate com três golos. Pizzi desfez a igualdade ao minuto setenta, ao corresponder da melhor forma ao cruzamento açucarado de Victor Gomez. Bom lance do Braga, voltar justamente para a frente do marcador.

Iuri Medeiros ainda fez o gosto ao pé, na transformação de uma grande penalidade sofrida por Pizzi e já nos descontos, Joe Mendes - estreia-se também a marcar em Braga - fechou a contagem com um remate fulgurante. À medida da ambição bracarense, que segue firme na perseguição .

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