José Mota: «Golo do Braga nasce num lançamento marcado 30 metros à frente»

Bruno José Ferreira , Estádio Municipal de Braga
18 fev, 23:19
Sp. Braga-Farense

Sp. Braga-Farense, 2-1 (reportagem)

Declarações de José Mota, treinador do Farense, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (2-1) frente ao Sp. Braga:

«Temos de estar atentos à nossa equipa, ao momento do adversário, uma série de fatores importantes no futebol. Sabíamos da intranquilidade do adversário, o que tínhamos de fazer, deveríamos exercer uma maior pressão sobre os homens do meio campo, e tentar utilizar a profundidade que este adversário dá. Não conseguimos sair muitas vezes na primeira parte, não fomos agressivos no portador, tiveram muita possa de bola, com muitos cruzamentos. Foi sempre a equipa com sinal mais. De qualquer das formas chegámos ao intervalo 0-0, pelo meio as peripécias do costume, os penáltis que se marcam contra o Farense. Na segunda parte penso que estivemos melhor, explorámos melhor os corredores, tivemos mais posse. Em alguns momentos conseguimos dividir o jogo. No momento em que sofremos o primeiro golo até estávamos melhor.

Abro um parêntesis. Acho que o futebol tem regras, ou só tem para alguns? A bola sai do meu lado esquerdo do meu banco, o jogador lança do lado direito do Braga, pelo menos trinta metros. Como é que uma equipa está organizada? O lançamento devia ser marcado na zona defensiva e foi marcado no meio campo ofensivo. Ninguém viu, o árbitro não viu, o VAR não viu. Que regra é esta? Este lançamento dá golo. Ninguém vê? Não tem que ser anulado. Gostava que me ajudassem, não percebo nada de futebol. Conclusão: 1-0. Era o tónico que mais precisavam».

«Fomos atrás, as alterações fizeram efeito, conseguimos um golo, fomos melhor equipa nesse período e o Sp.  Braga estava perturbado. O treinador do Farense sentiu que que podia ganhar o jogo, mas houve uma série de fatores: falta, falta, falta, falta, até ao segundo golo. Não estou a dizer que é injusto, mas mais uma vez não se cumpriram as regras. Os meus jogadores trabalharam muito, demonstraram o que trabalhamos. Fizeram um jogo alegre e produtivo. Marcámos golos a todos os grandes até hoje e só não fomos mais além porque os lançamentos são marcados trinta metros à frente».

[Ricardo Velho] «A minha equipa é uma equipa humilde, que trabalha, é séria, são campeões todos os dias. O Velho é um campeão como todos os outros, tem tido mais protagonismo. Tem trabalhado muito bem, com uma personalidade fantástica, vai ter sucesso, não só pelas suas condições, mas pela sua forma de ser, a sua personalidade, trabalha sempre. Está a fazer o seu trajeto. Gostava que chegassem lá acima, não só ele, mas vários, porque merecem tudo».

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