V. Guimarães-Arouca, 2-3 (destaques)

17 abr 2014, 22:12
V. Guimarães-Arouca

Roberto recuperou e fez uma obra de arte

Figura: Roberto

Viajou para Guimarães à condição depois do choque com Oblak na última jornada, mas já se recompôs da pancada. Não há dúvidas disso, basta ver a obra de arte que traçou no D. Afonso Henriques. Protagonizou o momento do jogo num lance que vale a pena rever. Grande golo a coroar uma exibição esforçada. Esteve muito desamparado no ataque, longe dos companheiros e entregue ao seu destino. Destino que o levou até às redes de Douglas na única oportunidade de que dispôs.

Momento

Roberto teve tranquilidade e paciência suficiente para conduzir o esférico até à zona do terreno que lhe foi conveniente. Depois de tirar Moreno e Paulo Oliveira do caminho rematou em arco fazendo um chapéu a Douglas. De antologia, um verdadeiro arco do triunfo. Ainda numa fase preliminar do encontro deu tranquilidade ao Arouca.

Negativo: Paulo Oliveira

Regresso aziago do defesa central que na última jornada cumpriu castigo. Foi demasiado «macio» na forma como abordou o Serginho no primeiro golo do Arouca. No segundo tento arouquense também não ficou propriamente bem na fotografia ao permitir que Roberto ganhasse posição de remate.

OUTROS DESTAQUES:


Cássio:
o último reduto arouquense esteve bem entregue. O guarda-redes brasileiro foi sinónimo de segurança para as redes da baliza do Arouca, rubricando um punhado de exibições de elevado grau de dificuldade. Para além das defesas apertadas, nos lances em que foi chamado a intervir sanou sem problemas as investidas do V.Guimarães.

André André:
o pêndulo do costume. Cumpriu castigo na última jornada, mas o seu lugar é cativo no meio campo do V.Guimarães. Voltou a assumir a batuta e foi o cérebro das operações no conjunto minhoto. Assumiu a responsabilidade da conversão da grande penalidade e não falhou no duelo com Cássio.

Serginho:
letal, quando teve condições de remate marcou sendo o expoente máximo das intenções do Arouca no jogo inaugural da antepenúltima jornada. Sozinho entre os dois centrais arranjou espaço para esboçar o remate e bater Douglas. O remate até nem foi muito forte, mas foi com direção suficiente para não permitir a defesa ao guarda-redes do Vitória. Saiu nos minutos iniciais da segunda parte muito desgastado.

Maazou:
a época é propícia a que se fale em ressurreições e a verdade é que o avançado nigerino deu um ar da sua graça a fazer lembrar o Maazou da primeira jornada do campeonato. Mês e meio depois voltou a marcar, apontou o sexto golo com a camisola do V.Guimarães, com uma cabeçada fulminante que deixou Cássio impotente dentro da pequena área.

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