Paulo Sérgio: «Um resultado completamente mentiroso»

André Cruz , Estádio dos Arcos, Vila do Conde
7 jan, 20:46
Rio Ave-Portimonense

Treinador do Portimonense considerou que até o empate em Vila do Conde deixaria «um amargo de boca»

Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, em declarações na conferência de imprensa no Estádio dos Arcos, após a derrota por 2-0 frente ao Rio Ave, na 16.ª jornada da Liga:

«[Mais uma derrota, mas a equipa até deixou uma boa imagem com a reposta ao 1-0] Concordo. Até ao golo, a equipa também deu uma boa imagem, teve as melhores situações no primeiro tempo pelo Gonçalo [Costa] e pelo Hélio [Varela]. Não me lembro de uma ocasião do Rio Ave.

No segundo tempo tivemos bom controlo, fomos pouco agressivos no último terço, mas estivemos organizados e com bolas em que podíamos sair melhor, roubámos muitas bolas a meio-campo. Depois, cometemos um erro, tínhamos a bola em nosso poder e perdemo-la, num lance que foi transformado em canto mas que era fora de jogo, tal como na semana passada [contra o Sporting]. Responsabilidade nossa no erro a seguir, mas peço mais atenção porque é a segunda semana seguida que somos prejudicados. Reagimos com muita coragem e coração, mas com algum desnorte. Com essa vontade de chegar ao empate cometemos um erro de posicionamento que dá o 2-0. Um resultado completamente mentiroso, o empate já deixaria um amargo de boca.»

«[Na segunda parte as coisas não têm corrido tão bem ao Portimonense] É um estudo para fazermos e discutirmos, mas é quase um senso comum: em todas as partidas há mais golos na segunda parte. É relevante olhar e ver os erros cometidos. Já entrámos a sofrer muito cedo em dois jogos na segunda parte e lembro isso aos jogadores.

Falta apenas dizer duas coisas. Isto tem valor porque a equipa do Rio Ave é uma boa equipa e sabemos o que tem feito aqui aos seus adversários e não conseguiu fazer ao Portimonense. Sabemos as dificuldades que teve, tem um método de jogo muito bem montado que contrariámos quase na perfeição. Os números estatísticos caem quase todos para nós. Sentimento de frustração, ainda mais valorizado pela valia do adversário.»

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