Objetivo do organismo é ganhar competitividade, nomeadamente na concorrência com outros emblemas europeus.
A Liga considerou que o setor e os clubes devem ter menos carga fiscal, de forma a ganhar competitividade, nomeadamente na concorrência com outros emblemas europeus.
«Ao longo das últimas épocas temos reclamado a necessidade de mexer nesta área fiscal. Estamos cada vez mais unidos nesta questão e insistindo junto da tutela para sensibilizar sobre a importância de mexer nesta questão dos impostos, para dar mais competitividade à nossa Liga», disse Helena Pires, diretora executiva coordenadora da Liga.
Segundo o organismo, as sociedades desportivas pagaram, na época anterior, um total de 228 milhões de euros em impostos, e contribuíram com 667 milhões de euros para o PIB nacional, além de criarem mais de 3.500 postos de trabalho.
Perante estes números, a Liga inferiu que o atual quadro fiscal «é pouco convidativo ao investimento e cria uma desvantagem em relação aos principais concorrentes europeus, além de proporcionar dificuldades para reter talentos».
Nos dados apresentados, os jogadores que atuam em Portugal são os que mais pagam de IRS, dando um exemplo que atleta que receba um milhão de euros brutos por ano desconta 530 mil euros nesse imposto.
O organismo também reivindicou uma maior justiça em relação ao valor do IVA praticado nos bilhetes, atualmente nos 23%, enquanto para outras atividades de entretenimento, é aplicado um IVA reduzido de 6%.
Além destas pretensões, a Liga anunciou que para esta época desportiva tem projetado o maior orçamento de sempre da instituição, com um valor previsto de 26,4 milhões de euros, com um resultado operacional positivo de 1,1 milhões, e que pretende distribuir, esta temporada, uma cifra recorde de 9,2 milhões de euros às sociedades desportivas da I e II Liga.