José Couceiro e o facto de o camisola 70 ter marcado ao FC Porto
O treinador do Estoril, José Couceiro, em declarações após o empate 2-2 frente ao FC Porto, na jornada 10 da Liga 2014/15:«Tozé a avançado? Com as situações que tínhamos [Bruno Lopes e Kléber lesionados, Arthuro passou a semana doente], tentamos sempre ter alternativas. Colocámos o Tozé como falso 9. Não queríamos dar marcação aos centrais do FC Porto, mas estávamos preparados para o Sebá jogar como ponta de lança. Não foi necessário, porque controlámos os corredores do FC Porto. Mesmo depois de sofrer o golo, ainda empatámos e fizemos dessa forma o 2-1.»
«Não vi o lance [na TV], mas no campo pareceu-me penálti. Como me pareceu o lance do Kuca que, com punição disciplinar, podia mudar o jogo. Mas é um lance difícil para o árbitro. Não iria por aí. Acho que foi um jogo intenso. Acho que o Casemiro tem logo de levar um cartão amarelo na primeira vez que cortou um contra-ataque e se formos por aí, nunca mais paramos.
O facto de o Tozé marcar o penálti frente ao FC Porto? Mantive a confiança e devo dizer que ele é um grande profissional. Ele é portista, como eu sou sportinguista. Coloquei-lhe a questão antes do jogo. Normalmente, é o Kléber que marca. Ele não estava. Não façam pressão sobre o Tozé. Tem um grande orgulho no seu passado. É de enaltecer a postura do Tozé. Sei que se ele falhasse, iam levantar uma série de suspeições. Mas já sabemos que vivemos assim. O Kléber não esteve porque o departamento médico disse que não estava e condições.»
