Carvalhal: «Os treinadores não são mágicos, este é um exemplo de maturação»

Bruno José Ferreira , Estádio Municipal de Braga
25 abr 2022, 20:57
Carlos Carvalhal no Sp. Braga-FC Porto

Sp. Braga-FC Porto, 1-0 (reportagem)

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (1-0) sobre o FC Porto:

«Foi uma tarde à Braga, sem dúvida. Na segunda volta fomos vencer ao Sporting, vencemos aqui o Benfica e vencemos o FC Porto. É preciso entender que no futebol, como na vida, tem de haver uma lógica de construção. Sabem que saíram cinco ou seis jogadores do onze inicial, houve uma transformação muito grande, e começámos a época com muitos miúdos da academia. O início, setembro, outubro, essencialmente novembro, quando o calendário apertou, a falta de habituação dos jogadores levou a que a equipa não tivesse na sua plenitude de crescimento. Quando passámos a ter mais tempo para treinar, com os jogadores a evoluir, a equipa atingiu um ponto de maturidade que nos levou a conseguir estes resultados. Termino a dizer que os treinadores não são mágicos, senão o Luís de Matos seria um grande treinador. Os treinadores têm de construir as coisas, e este é um bom exemplo da maturação de uma equipa».

[Último terço consistente. O que significa?] «Acima de tudo acho que o Sp. Braga tem um grande futuro pela frente, estreámos jovens com quinze anos, vários jogadores com dezoito, dezanove, vinte anos. Com mais experiência o que se prevê é que possam evoluir. Esta é a base. Sim, lançámos algo importante para o Braga. Vamos fazê-lo até ao último segundo de trabalho no clube».

[Importância de vencer um Porto forte com tantos miúdos] «Muito grande. Dá consistência ao projeto do Sp. Braga, que apostou forte nos recursos humanos e na academia, está agora a colher os frutos. Tenho a coragem, porque é preciso alguma coragem e personalidade bem vincada e acreditar no que se está a fazer, apostar em tantos jovens. Quando fui contratado foram estabelecidos vários objetivos e conseguimos alcançar em pleno os objetivos. Este é um deles, lançar jovens. É um bom ponto de partida para que o Braga possa lançar bases para ser uma equipa cada mais competitiva».

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