Siqueira: recordações do dia em que assinou pelo Benfica mas quase foi «merengue»

17 jun 2014, 08:32
Guilherme Siqueira (foto: site oficial do Benfica)

O dia agitado de 2 de setembro de 2013

Siqueira está de regresso ao futebol espanhol, depois de um ano emprestado ao Benfica pelo Granada. O clube português não acionou a opção de compra, fixada em sete milhões de euros, e o Atlético de Madrid desembolsou mais três para garantir o lateral esquerdo. O jogador brasileiro ruma à capital espanhola, para onde até esteve perto de se mudar a 2 de setembro de 2013, mas para juntar-se ao Real.

Nesse dia, em que o mercado de transferências fechou, Siqueira viajou para Lisboa de forma a assinar contrato com o Benfica, mas ao chegar a Portugal deparou-se com uma proposta «merengue». Dirigentes do Granada chegaram a dizer que o brasileiro foi do Real durante trinta minutos, mas tal acabou por não se concretizar. Quase um dia depois, o jogador recorda um dia bem agitado.

«O Benfica estava interessado há muito. Depois apareceu o Real Madrid, mas acabei por dar prioridade ao Benfica. As pessoas acham estranho, mas entendi que era o melhor. Podia ter feito outras escolhas. Agradeço o interesse de outros clubes, mas sabia que ia ser feliz no Benfica. Foi um dia conturbado, mas escolhi bem», começou por dizer, em entrevista ao
Maisfutebol
.

«Não quero fazer apenas parte de um grupo, quero ser feliz. Sempre quis jogar, independentemente do nome do clube. A proposta do Benfica era a melhor para mim. Seria mais importante no grupo. Fiz a escolha certa e estou feliz e grato ao Benfica», acrescenta.

Siqueira conversou com o nosso jornal pouco depois da estreia de Portugal no Campeonato do Mundo. A equipa das quinas foi goleada pela Alemanha, mas o jogador brasileiro lembra que tudo continua em aberto.

«A Alemanha é uma das favoritas à vitória final. Mostrou o seu potencial. Fiquei com pena, pois tenho os amigos André Almeida e Rúben Amorim na seleção portuguesa. Têm equipa para brigar pelo título, têm que levantar a cabeça e procurar o caminho certo», afirmou.

O esquerdino falou também do «escrete», antecipando uma melhoria exibicional mas defendendo que isso é secundário: «A seleção brasileira sabe a responsabilidade que tem, a jogar no seu país. O povo está com eles e a vitória sobre a Croácia aumentou a confiança. O próximo jogo será melhor, e digo sempre que numa Copa o importante não são as exibições, mas os resultados.»

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