Champions: PSG-Barcelona, 2-3 (crónica)

10 abr, 22:16

Nem um PSG à velocidade da Luz, nem um Super Vitinha derrubam a resistência catalã

Bis de Raphinha, um Super Vitinha a comandar um PSG à velocidade da luz, reviravolta de um lado, reviravolta do outro… Isto é Champions!

O Barcelona venceu esta noite no Parque dos Príncipes, por 3-2, e está em vantagem nesta disputa por uma vaga pelas meias-finais da Liga dos Campeões.

Xavi levou a melhor sobre Luis Enrique, num duelo entre duas figuras da história do Barça, agora em bancos opostos, quando tudo se parecia encaminhar para uma reação letal dos parisienses, que no início da segunda parte viraram o resultado do avesso e ainda tiveram um par de bolas nos ferros.

Num jogo com muitas estrelas na plateia, de Ronaldinho Gaúcho e Figo ao piloto de F1 Pierre Gasly, acompanhado pela sua namorada, a modelo portuguesa Kika Cerqueira Gomes, houve talento a rodos a desfilar no palco parisiense.

O relvado mais parecia uma passarela. E, aí, Vitinha espalhou classe. Titular nos parisienses com Nuno Mendes, que também fez uma boa exibição (logo nos primeiros minutos, salvou um golo em cima da linha, após cabeceamento de Lewandowski), o médio ex-FC Porto marcou e deu a marcar (embora Dembélé desperdiçasse um passe açucarado, atirando ao poste), num PSG em que Ramos entrou já perto do fim e Danilo não saiu do banco.

No Barça, Cancelo, competente à esquerda, jogou os 90 minutos, enquanto Félix entrou para a meia hora final, mostrando algumas centelhas de futebol artístico, sem, contudo, ser decisivo. Como acabaram por ser Pedri e Christensen. Os dois saíram do banco e mal tocaram na bola viraram o jogo do avesso, agora em sentido contrário. Aos 62m, Pedri descobriu Raphinha para o bis com uma assistência magistral e, aos 77m, Christensen foi lá à frente desviar um canto de Gundogan e roubar a cena na Cidade-Luz.

Esta noite, houve uma vitória da resistência catalã e de uma «Xavineta» que parece finalmente encarreirar.

Após milhões de petrodólares investidos pelo estado do Qatar, depois de desfeita a constelação com Messi e Neymar, no ano da despedida de Mbappé, o PSG pode ver de novo adiado o sonho de vencer a Champions.

Para lá chegar, precisa de arrepiar caminho em Barcelona e virar a sorte em território inimigo. Dentro de seis dias, no Olímpico de Montjuic, há outro grande jogo em perspetiva, com tudo em aberto ainda.

Afinal de contas, já houve missões bem mais impossíveis que acabaram em triunfos dignos de epopeias noutros duelos entre PSG e Barcelona.

.(IMAGENS VÍDEO ELEVEN NA DAZN).

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