Galamba nega ter mentido e diz que o PSD pode fazer queixa à vontade ao Ministério Público: "Estão desesperados"

ECO - Parceiro CNN Portugal , Mariana Espírito Santo
14 jun 2023, 13:03
António Costa e João Galamba

Ministro desvaloriza ainda as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa

O ministro das Infraestruturas garante que não se sente um “ramo morto” no Governo, depois de questionado sobre as declarações do Presidente da República no discurso do 10 de Junho. João Galamba diz estar focado no trabalho e na “agenda bastante pesada e exigente” e desvaloriza intenção do PSD de pedir ao Ministério Público para apurar “falsas declarações”.

João Galamba não quis comentar o discurso em que Marcelo Rebelo de Sousa disse ser necessário cortar “ramos mortos que atingem a árvore toda”, “Não vou fazer considerações hermenêuticas sobre botânica e viticultura”, disse. Mas quando foi questionado diretamente pelos jornalistas se se sente como um, disse que não: “Era o que mais faltava”, responder em declarações em Alcântara, transmitidas pelas televisões.

João Galamba diz que se sente um “ministro com agenda bastante pesada e exigente” e que o seu dever é “todos os dias dedicar-[se] a fazer bem o trabalho”. “Quando se está na política há muitos anos, uma pessoa habitua-se a lidar com críticas e elogios”, acrescenta, reiterando que encara os pedidos de demissão por parte da oposição com “naturalidade e indiferença”.

Já sobre o requerimento do PSD na comissão parlamentar de inquérito à TAP para que seja enviada a ata da audição de João Galamba ao Ministério Público, para apurar se prestou falsas declarações, o ministro diz que tal é “um ato de desespero da oposição, que pouco ou nada tem a dizer sobre o país e questões que preocupam os portugueses”. “É um sinal de falta de alternativa, de não ter outras coisas sobre que falar.”

Questionado também sobre se receia as audições na comissão de inquérito, assegura que não e salienta que esta é sobre a gestão da TAP, referente na sua maioria a “uma altura em que não tinha responsabilidades nesta pasta”, como já o primeiro-ministro referiu.

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