Escolas, pavilhões, famílias de acolhimento... Onde vão dormir os peregrinos durante a JMJ?

CNN Portugal , MJC
30 jul 2023, 11:00
Participantes na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa (DR)

Lisboa, Setúbal e Santarém são os distritos que vão acolher os participantes. Em escolas e pavilhões, mas também noutros locais

A maioria dos peregrinos que se inscreveu na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) com pedido de alojamento vai pernoitar em instalações das dioceses, dos municípios, das Forças Armadas e de Segurança nos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém. Escolas, pavilhões desportivos, salões paroquiais e instalações dos bombeiros estão entre os espaços que habitualmente recebem jovens neste tipo de eventos.

A cidade de Santarém terá o maior centro de acolhimento do país, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), que receberá 4.188 jovens. A cidade do Entroncamento prepara-se para alojar 1.830 peregrinos em espaços coletivos. No total, a diocese de Santarém vai receber cerca de 14.500 peregrinos. 

O concelho do Seixal vai receber 10 mil peregrinos, que ficarão alojados, maioritariamente, em equipamentos de gestão municipal e do movimento associativo. Já o concelho de Almada estima acolher oito mil peregrinos e o da Moita acolherá mais de dois mil. O Barreiro também espera mais de dois mil participantes da JMJ, que ficarão instalados em 12 escolas, numa corporação de bombeiros, num colégio privado e em vários clubes desportivos e recreativos.

O município da Amadora disponibilizou 15 escolas e 11 pavilhões desportivos para acolher participantes da JMJ, estimando receber 13 mil jovens

42 mil pessoas em escolas e pavilhões desportivos de Lisboa

Prevê-se o alojamento de 42 mil pessoas em 110 equipamentos e espaços públicos cedidos pela Câmara Municipal de Lisboa, que são maioritariamente escolas e pavilhões desportivos.

Benfica, Marvila, Lumiar, Penha de França, Beato, Alcântara e Misericórdia são as zonas da cidade que vão acolher mais peregrinos. 

Os espaços foram disponibilizados durante uma ou duas semanas, e as juntas de freguesia são responsáveis pelas despesas com eletricidade, água, gás e alguns artigos consumíveis de higiene, além de terem também funcionários seus nestes espaços para assegurar a segurança e manutenção.

Instalações do Metro recebem 700 pessoas

Também o Metropolitano de Lisboa cedeu um espaço no seu parque de material e oficinas localizado nas Calvanas, com capacidade para receber 700 peregrinos. O espaço estava neste momento sem utilização.

"Para garantir a segurança dos peregrinos esta parceria prevê a colocação, nas instalações cedidas pelo Metropolitano de Lisboa ao Comité Organizador Paroquial do Alto do Lumiar, de equipamentos de segurança eficazes, garantindo a integridade e o bem-estar dos participantes, bem como a disponibilização de uma equipa de voluntários, que estará presente no espaço para apoio dos peregrinos, de forma a garantir que todas as regras de utilização do espaço são cumpridas", explicou o Metro de Lisboa em comunicado, assegurando ainda que iria levar a cabo, até ao início da JMJ, melhoramentos e adaptações nas referidas instalações.

25 mil participantes em famílias de acolhimento 

Cerca de 25 mil peregrinos irão ficar em famílias de acolhimento, nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém.

São mais de 7 mil as famílias inscritas - cada família tinha de acolher um mínimo de dois peregrinos, mas algumas vão alojar mais. 

Cada família deverá proporcionar "as condições para os peregrinos poderem dormir de forma confortável, fazerem a sua higiene diária e tomarem o pequeno-almoço", lê-se no site oficial. "As famílias devem disponibilizar um espaço com um mínimo de 2m² por peregrino. Entende-se como espaço, um quarto, sala, sótão ou uma cave, com ou sem camas, desde que cumpram com os requisitos mínimos de conforto e segurança."

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