Jérôme Valcke nega ter recebido subornos do PSG

13 out 2017, 12:14
FIFA define potes para o Mundial 2014 (EPA)

Em causa cedência de direitos televisivos de Mundiais de futebol

O antigo secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Jérôme Valcke, negou ter sido subornado por Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG e proprietário do grupo BeIN Media, para ceder os direitos televisivos de dois Mundiais de futebol.

As palavras do antigo dirigente francês, suspenso por dez anos por alegado envolvimento em venda ilegal de bilhetes para o Mundial de 2014, surgem um dia depois de as autoridades suíças anunciarem a abertura de um processo criminal contra o dirigente dos parisienses. Este é investigado por aliciar na matéria dos direitos de transmissão dos Mundiais de 2026 e 2030.

«Existe um processo que me acusa de ter beneficiado, especialmente da parte de Al-Khelaifi, por conceder os direitos televisivos por um valor inferior no Médio Oriente. Quero apenas dizer que não é verdade. Nunca recebi nada em recompensa de outra coisa», defendeu Valcke esta sexta-feira, em entrevista ao jornal L’Équipe.

O caso «não corresponde à realidade», continuou Valcke, que acrescentou «nunca» ter trocado quaisquer matérias desse foro com o presidente do PSG.

As investigações a Al-Khelaifi e Valcke estão relacionadas com corrupção, gestão desleal e fraude. A eles, junta-se uma terceira pessoa, «um empresário ligado ao setor dos direitos desportivos», refere a procuradoria federal suíça.

No caso de Valcke, suspenso por corrupção, a justiça suspeita de subornos do dito empresário para cedência dos direitos em diversos países, nos Mundiais de 2018, 2022, 2026 e 2030.

 

 

Mais Lidas

Patrocinados