OFICIAL: Jim Ratcliffe adquire 25 por cento do Manchester United

24 dez 2023, 16:48
Jim Ratcliffe (Peter Byrne/PA Images via Getty Images)

Clube confirma negócio com o presidente da INEOS, que assume, no acordo, a responsabilidade por toda a gestão das operações de futebol

É oficial: o Manchester United e Sir Jim Ratcliffe chegaram a acordo para que o presidente da INEOS adquira até 25 por cento do capital do emblema inglês.

Em comunicado, na tarde deste domingo, o Manchester United informa que «chega a acordo para que Sir Jim Ratcliffe, presidente da INEOS, adquira até 25 por cento do capital da empresa», num negócio em que «a família Glazer e os acionistas classe A» vão receber 33 libras (cerca de 38 euros) por ação.

De acordo com a imprensa inglesa, a totalidade do negócio é feita por cerca de 1,4 mil milhões de euros.

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Com o negócio, a INEOS vai ainda assumir a responsabilidade pela parte desportiva do clube de Manchester. «Como parte da transação, a INEOS aceitou um pedido do Conselho para delegar a responsabilidade pela gestão das operações de futebol do clube. Isso incluirá todos os aspetos das operações e academias de futebol masculino e feminino, além de dois assentos no conselho do Manchester United PLC e nos conselhos do Manchester United FC», é referido pelo clube, em comunicado.

Entre os detalhes da operação está o fornecimento, por parte do multimilionário de 71 anos, de cerca de 344 milhões de euros (300 milhões de libras) «adicionais destinados a permitir investimentos futuros em Old Trafford».

«A conclusão deste acordo está sujeita ao recebimento de todas as aprovações regulatórias necessárias, inclusive da Premier League», nota o Manchester United. Isso deve acontecer entre seis a oito semanas.

A família Glazer, proprietária do clube desde 2005, lançou em 2022 um processo de venda parcial ou total da sua participação no clube, que ficou agora encerrado, com o objetivo de manter o sucesso financeiro, mas, sobretudo, alcançar resultados desportivos.

O Manchester United não vence a Premier League desde 2013, ano em que o lendário técnico escocês Alex Ferguson abandonou o clube.

A confirmação do acordo surge numa altura de uma época que tem sido penosa para o Manchester United, já fora das competições europeias e atualmente no 8.º lugar da Premier League.

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