Relatório anual do FIFA TMS revela gastos recorde no mercado e negócios envolvendo clubes portugueses no topo
As transferências internacionais em 2016 atingiram novo recorde, com 5.1 mil milhões de euros gastos. Portugal foi o segundo país que mais dinheiro encaixou, atrás da Espanha. E foi em absoluto o país que registou maior lucro, no saldo entre ganhos e gastos.
Os dados constam do relatório anual do FIFA TMS, que tem a responsabilidade de gerir as transferências internacionais e revela como os valores gastos em 2017 voltaram a crescer, uma tendência que se mantém há cinco anos, mas desta vez como muito mais expressão: aumentaram 32,7 por cento em relação aos 4.4 mil milhões gastos em 2016.
A Inglaterra foi o país que mais dinheiro gastou, um total de 1.6 mil milhões de dólares (1.3 mil milhões de euros. Segue-se a França (694 milhões de euros), Espanha (589 ME), Alemanha (582 ME) e Itália (527 milhões ME). Portugal foi o 11º país que mais gastou, um total de 77.3 ME.
No ano do recorde de 220 milhões pagos pelo PSG ao Barcelona para contratar Neymar, a Espanha lidera a lista de ganhos, com 678 milhões de euros. Mas logo a seguir vem Portugal, com 648 ME.
Quando as contas se referem à diferença entre receita e despesa, no entanto, Portugal salta para o primeiro lugar, bem isolado. São 570.7 ME, muito acima do segundo na lista, o Brasil, com 183 ME.
No total registaram-se em 2017 15,624 transferências internacionais, também um aumento em relação ao ano anterior.
