Ex-capitão da selecção brasileira Raí saiu a perder, mas não merecia. Foi um dos melhores jogadores brasileiros da sua geração. Agora diz que vai participar em torneios de ténis para veteranos.
Raí, ex-capitão da selecção brasileira que se despediu ontem dos relvados, pretende dedicar-se a outra actividade desportiva, o ténis.
Aos 35 anos, o médio não quer descurar da sua forma física por isso pretende continuar a praticar desporto. O gosto pelo ténis surgiu em 1987 e a partir daí passou a treinar sempre que podia.
Reconhece que poderia ter escolhido qualquer outra actividade física, mas não suportaria a falta de competitividade. O ténis não será apenas um hobby, o brasileiro pretende competir pois sem isso não fica «motivado». Agora é tempo de treinar para que, daqui a uns meses, possa disputar os torneios de veteranos, onde espera defrontar ex-tenistas profissionais. Em declarações ao «Estado de São Paulo», Raí disse-se capaz de realizar algumas proezas e brinca: «O Guga que se cuide».
Raí já tem saudades do futebol mas projectos não lhe faltam. Para além do ténis e de voltar a estudar, pretende dedicar mais tempo à Fundação Gol de Letra (ver mais informação em www.uol.com.br/raí/home.htm), uma instituição de apoio às crianças carenciadas que criou juntamente com Leornado, jogador do Milan. No próximo ano, vai trocar o Brasil pela Inglaterra, onde pretende passar uma boa temporada.
