Palmeiras despede massagista, perde psicólogo e treinador irrita-se

20 set 2002, 23:29

Guarda-redes não quer jogar A última posição no campeonato brasileiro está a provocar mudanças no Palmeiras.

A queda do Palmeiras para a última posição do campeonato brasileiro provocou uma onda de «chicotadas psicológicas» no clube. Não é uma «chicotada» a que estejamos habituados, já que não foi o treinador a sair, mas sim o massagista -despensado- e o psicólogo, que se despediu do cargo, segundo a imprensa de São Paulo.

De acordo com o «Jornal da Tarde», o «afamado» psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg «não aguentou a pressão». O clínico terá apresentado a sua renúncia por divergências com os dirigentes, depois de considerar que os jogadores precisavam de uma terapia intensa, com sessões diárias, após a queda anímica que sofreram. A direcção do Palmeiras pretendia sessões descontínuas e as duas partes não chegaram a um consenso.

No campo as coisas não estão melhores. O treinador Levir Culpi irritou-se no treino desta quinta-feira, alegadamente devido ao comportamento do guarda-redes Marcos, titular da selecção. O jogador teria pedido para não ser titular na próxima partida frente ao Figueirense mas, vendo esse pedido recusado, apareceu no treino com uma dor na coxa. «Precisamos de homens aqui dentro», exclamou Culpi, «a partir de agora precisamos dar o máximo de cada um, tanto na parte profissional como moral».

O Palmeiras está mergulhado numa crise desde o início do campeonato: soma paneas sete pontos em onze jogos, depois de há alguns anos já ter alcançado a Taça Libertadores e a Mercosul.

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