TAS concede medida cautelar ao clube referente à sanção por inscrição irregular de jogadores, entre eles, filhos de Zidane
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) concedeu ao Real Madrid a medida cautelar solicitada pelo clube espanhol na sequência da sanção imposta pela FIFA, que impede a contratação de novos jogadores até janeiro de 2018. Desta forma, os jogadores menores que estavam suspensos, vão poder voltar a jogar.
Real e Atlético Madrid foram sancionados a 14 de janeiro pela Comissão Disciplinar da FIFA e não podem celebrar novos contratos nos próximos dois períodos de transferências, por terem cometido irregularidades na contratação de futebolistas menores de 18 anos.
A sanção é idêntica à que foi aplicada ao FC Barcelona e que impediu o clube catalão, que chegou a contratar Aleix Vidal e Arda Turan, que só seriam inscritos em janeiro de 2016, de inscrever atletas em dois períodos de transferências.
A decisão do TAS surge após o Comissão de Recurso da FIFA ter negado provimento aos recursos interpostos pelos clubes.
O Real contava em janeiro com 39 atletas estrangeiros menores de idade, dos quais oito causaram a punição. Entre eles estão dois dos quatro filhos de Zidane, treinador do Real, que vivem com os pais em Madrid. Todos jogam nas categorias de base do Real. Os dois mais novos, Theo e Elyaz, nasceram na Espanha. Os mais velhos, Enzo e Luca, nasceram em França (em 1995 e 1998) e mudaram para a Espanha em 2001, quando Zidane foi contratado como jogador pelo clube.
Da lista, cuja inscrição desencadeou o castigo da FIFA, faz ainda parte o irmão de Ezequiel Garay.
Esta decisão do TAS permite, segundo o Real Madrid, que os oito jogadores, que estavam suspensos e impedidos de jogar, possam voltar a competir. O clube não informou se a suspensão também se aplica à proibição de contratar jogadores nas próximas janelas de mercado.
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— Real Madrid C. F. (@realmadrid) September 16, 2016
O Atlético de Madrid vai recorrer ao TAS da proibição de não poder inscrever jogadores, prescindindo da suspensão cautelar, visto que já regularizou a situação dos futebolistas menores.
Os colchoneros, que têm duas semanas para apresentar recurso, garantem que «100 por cento das licenças» dos jogadores em causa foram «regularizadas pela própria FIFA» para poderem competir nas respetivas categorias
