Ex-Sporting foi castigado pela CONMEBOL por ter feito gestos de macaco, mas assegura que apenas reproduziu o comportamento dos adeptos do Cerro Porteño
O ex-Sporting Bruno Tabata foi suspenso por quatro meses pelo Tribunal Disciplinar da CONMEBOL por alegados atos racistas cometidos na visita do Palmeiras ao reduto do Cerro Porteño, em maio. Contudo, o jogador de 26 anos já veio a público refutar a decisão.
Segundo o Globoesporte, o Palmeiras também vai recorrer do castigo por entender que o médio é a vítima.
Enquanto aquecia com outros colegas de equipa, Tabata foi visto a queixar-se dos gritos que vinham da bancada e fez um gesto a imitar um macaco, aparentemente reproduzindo o que os adeptos paraguaios estavam a fazer e a dizer, como se pode ver nas imagens captadas na zona do incidente.
«De forma completamente equivocada, fui denunciado pela equipa do Cerro Porteño pela prática de gestos racistas aos adeptos do clube paraguaio na nossa partida da Libertadores fora de casa, atos que não cometi de maneira alguma», começou por dizer o ex-Sporting, num vídeo que publicou nas redes sociais.
«O que aconteceu na realidade foi que eu ouvi os adeptos a gritar "mono" e macaco para nós, jogadores, que estávamos em campo perto da bancada norte. Não falamos espanhol e não entendemos o que estava a acontecer. Tanto é que o Endrick falou comigo e perguntou o que estavam a gritar. Quando entendemos, eu devolvi a pergunta e quis entender se era isso mesmo, se estavam a chamar-nos de macaco. Eu estava a expor o racismo que estava a acontecer da parte dos adeptos, porque são eles os responsáveis, não nós», acrescentou.