Equipa do Fortaleza atacada à saída da Arena Pernambuco, em Recife
Seis jogadores do Fortaleza ficaram feridos na sequência de um apedrejamento ao autocarro da equipa à saída da Arena Pernambuco, depois do jogo com o Sport Recife, para a Copa Nordeste.
Os cinco atletas tiveram de receber tratamento hospitalar, sendo transportados ao Real Hospital Português, no Recife.
Vários jogadores publicaram várias mensagens nas redes sociais, descrevendo o ataque, supostamente perpetrado por adeptos do Sport Recife.
Um dos atletas, Lucas Sasha, escreveu: «é difícil comentar alguma coisa, encontrar uma palavra que possa justificar isso, viemos trabalhar, queremos voltar para casa e por pouco quase não conseguimos fazer isso».
«Foi uma atitude criminosa, uma tentativa de homicídio e a gente espera que eles possam ser reconhecidos e possam pagar, isso foi um atentado contra a vida», acrescentou o mesmo jogador, numa altura em que a equipa já estava a regressar a Fortaleza.
As várias publicações mostram as pedras atiradas contra o autocarro e os estragos causados na viatura, além de sinais evidentes dos ferimentos dos jogadores.
Depois da equipa desembarcar no aeroporto de Fortaleza, o presidente do clube, Marcelo Paz, disse que se tratou de um «ato premeditado» e defendeu que a equipa só deve voltar a jogar depois de os responsáveis pelo ataque serem punidos.
«O Fortaleza só deveria voltar a jogar quando estivesse com os jogadores recuperados, até para dar exemplo. As pessoas que fizeram aquilo não podem passar impunes», afirmou.