A consultora PwC simulou qual o impacto das alterações previstas no Orçamento do Estado para 2023 ao IRS dos trabalhadores dependentes. Consulte o seu caso
A generalidade dos trabalhadores dependentes vão beneficiar de um alívio no IRS no próximo ano, segundo as simulações feitas pela consultora PwC com base nas medidas propostas no orçamento do Estado para 2023 (OE2023).
A análise da consultora leva em linha de conta um aumento salarial de 5,1%, à semelhança do valor acordado no passado fim-de-semana entre Governo e parceiros sociais. A única exceção é a do salário mínimo, caso em que a PwC aplicou o aumento também previsto nesse acordo, passando o salário mínimo dos atuais 705 euros para 760 euros.
"Na generalidade dos agregados, as alterações fiscais introduzidas neutralizam mesmo os impactos fiscais da subida do rendimento bruto, assegurando aos agregados um aumento de rendimento líquido percentualmente equivalente ao aumento do rendimento bruto", conclui a PwC.
Segundo a consultora, nos agregados com níveis de rendimento mais baixos, em resultados das novas regras de mínimo de existência, "não só os impactos fiscais são neutralizados, como existe um acréscimo de rendimento líquido percentualmente superior ao do rendimento bruto".
A título de exemplo, se olharmos para o caso de um contribuinte solteiro com um salário bruto de 1.200 euros, caso venha a ver o seu salário aumentado 5,1%, ficará com um rendimento mensal em 2023 de 1.261,20 euros. Na prática, segundo os cálculos da PwC, este contribuinte passará de um rendimento líquido anual (depois de impostos) de mais de 14.666 euros para mais de 15.422 euros, ou seja, terá um ganho de mais de 755 euros, um aumento de 5,15%.
Consulte o seu caso nas tabelas em baixo (pode também descarregá-las AQUI) e veja os pressupostos usados pela consultora.
(Artigo corrigido às 22 horas para deixar claro no primeiro parágrafo que as simulações são referentes a trabalhadores dependentes e não independentes)
