IGAS concluiu que as gémeas luso-brasileiras tiveram acesso irregular ao tratamento no SNS

4 abr, 06:40
Caso gémeas luso-brasileiras: pais adiam pela terceira vez avaliação de medicamento que pode poupar milhões ao Estado

REVISTA DE IMPRENSA || Irregularidades terão começado logo na primeira consulta

A Inspeção Geral da Saúde concluiu que as gémeas luso-brasileiras tiveram acesso irregular ao tratamento no SNS, avança o jornal Correio da Manhã. No caso divulgado pela TVI e pela CNN Portugal, as duas crianças receberam em 2020 um tratamento no valor de quatro milhões de euros que levantou dúvidas sobre eventuais favorecimentos.

As suspeitas de uma alegada cunha por parte de Marcelo Rebelo de Sousa foram sucessivamente negadas à TVI e à CNN Portugal.

Mas agora no relatório final a que o CM teve acesso, a IGAS conclui que de facto não foram cumpridas as regras legais de acesso ao Serviço Nacional de Saúde.

As irregularidades começaram logo na marcação da primeira consulta, realizada através de um telefonema efetuado por António Lacerda Sales, o então secretário de Estado da Saúde.

A IGAS vai enviar o relatório para o Ministério Público, a quem cabe apurar se foi cometido algum eventual crime no processo de tratamento das gémeas.
 

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