Quatro dias depois de ser nomeado, primeiro-ministro do Peru demite-se por causa de acusações de violência doméstica

CNN Portugal , BCE
6 fev 2022, 18:13
Protestos de grupos feministas no Peru (EPA/Paolo Aguilar)

Vários grupos feministas têm vindo a reivindicar a dissolução do Governo, que acabou por acontecer este sábado. Contudo, ainda não há indicações sobre quando será feito o anúncio do novo governo

O primeiro-ministro do Peru, Hector Valer, renunciou este sábado ao cargo, apenas quatro dias após a nomeação, na sequência de acusações de violência doméstica contra a filha e a mulher, que levaram a vários protestos de grupos feministas a reivindicar a dissolução do Governo.

Com a saída de Hector Vale, o Presidente, Pedro Castilho, que tomou posse em julho do ano passado, tem agora de nomear o quarto governo em seis meses, e que deverá incluir representantes de uma série de grupos políticos. 

Contudo, ainda não há indicações sobre quando será feito o anúncio do novo governo.

Na sexta-feira passada, Pedro Castilho garantiu que seriam feitas remodelações no executivo, respondendo assim às cresce, sem adiantar, no entanto, se essas remodelações incluíam a saída de Hector Vale, um católico conservador que liderava um partido de direita antes de se juntar a um bloco do Congresso que é aliado do Presidente.

A liderança de Castilho tem sido marcada por uma instabilidade política: o seu primeiro chefe do executivo foi um líder do partido de extrema-esquerda, que acabou por ser substituído em outubro do ano passado por um político de esquerda moderada, antes da nomeação, na semana passada, de Hector Valer.

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