Morte do líder da Wagner "é uma coisa boa para a Ucrânia", diz o presidente da Ucrânia, que garante não ter qualquer responsabilidade no sucedido. E revela ainda que Portugal está disponível para treinar pilotos ucranianos nos F-16
O presidente da Ucrânia considerou esta quinta-feira que a presumível morte do líder do Grupo Wagner é "uma coisa boa" para a Ucrânia e até fez uma piada sobre o assunto.
"Claro que é uma coisa boa para a Ucrânia. Não temos nada a ver com isso, sabemos quem foi", disse Volodymyr Zelensky, na primeira reação à presumível morte de Yevgeny Prigozhin, em conferência de imprensa conjunta com homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio Presidencial, em Kiev.
E no humor a que por vezes recorre, reminiscência do passado como comediante, brincou com o assunto: "Quando eu pedi apoio aéreo aos parceiros não era isto que tinha pensado."
Na quarta-feira, a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) indicou que Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário russo Wagner, era um dos passageiros do jato privado que se despenhou a norte de Moscovo, matando todos os ocupantes.
Segundo a mesma fonte, estava também entre os passageiros Dmitry Utkin, um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas.
Zelensky confirma: Portugal disponível para treinar pilotos ucranianos nos F-16
Citado pelo canal RBC Ucrânia no Telegram, o presidente Volodymyr Zelensky confirmou, durante a conferência de imprensa com Marcelo Rebelo de Sousa, que Portugal se disponibilizou para treinar pilotos ucranianos nos F-16.
“Portugal é membro da nossa coligação. Hoje, Portugal confirmou a sua disponibilidade para participar na formação de pilotos e engenheiros ucranianos com as aeronaves F-16”, confirmou Zelensky.