O grupo terrorista alega que o número de reféns está entre os 200 e 250, em vez dos 199 que têm sido referidos, e que entre os prisioneiros estão oficiais israelitas de alta patente da divisão de Gaza
O Hamas publicou um vídeo que mostra uma das reféns retirada de Israel, informa a CNN Internacional. No vídeo, uma jovem diz que se chama Maya Shem, que tem 21 anos e que é natural de Shoham, em Israel. As imagens mostram-na a receber cuidados médicos por causa de uma lesão no braço. A jovem fala em hebraico, explica que foi feita refém pelo Hamas em Israel e implora pela sua libertação: "Eles estão a cuidar de mim mas... por favor, tirem-me daqui o mais rapidamente possível".
Este é o primeiro vídeo de reféns divulgado pelo Hamas depois do ataque a Israel a 7 de outubro. Israel diz que 199 pessoas estão mantidas em cativeiro em Gaza.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que Maya foi sequestrada pelo Hamas e afirmam estar em contacto com a sua família, segundo um comunicado: “Neste momento, estamos a implementar todas as medidas operacionais e de informação para o regresso de todos os reféns”, incluindo Maya.
O chefe do gabinete da diáspora do Hamas, Khalid Meshal, sugeriu esta segunda-feira uma troca de prisioneiros ao governo de Netanyahu.
Meshal, antigo líder do Hamas, disse que há 6.000 homens e mulheres em prisões israelitas que o grupo quer ver libertados numa troca direta pelo fim do cativeiro dos reféns capturados em Israel, avança a Reuters.
O grupo terrorista referiu que o número de reféns estará entre os 200 e 250, ao invés dos 199 que têm vindo a ser referidos e que entre os prisioneiros estão oficiais israelitas de alta patente da divisão de Gaza.
O Hamas assegurou ainda que tem reféns de outras nacionalidades em cativeiro, mas que estes “são apenas convidados e vão ser libertados quando as circunstâncias o permitirem”.
Por sua vez, o porta-voz militar do Hamas garantiu que as pessoas capturadas estão a ser mantidas de acordo com os pressupostos éticos e a lei humanitária.
Khalid Meshal fez ainda um apelo a que mais forças externas se juntem ao Hamas na guerra contra Israel e diz ainda que o Hezbollah “felizmente está a dar passos, mas a batalha precisa de mais”.
Por fim, o Hamas afirmou que entende que o deslocamento de pessoas em massa vai prejudicar os interesses de segurança do Egito e da Jordânia.