Sanjoanense - Beira Mar, 1-1 (reportagem) No final do jogo, que nunca chegou a acabar, António Sousa recusou-se a comentar a actuação de Paulo Paraty, porque já foi «castigado no passado». A indingação extende-se a presidente e jogadores.
O Beira-Mar mostrou indignação com a arbitragem de Paulo Paraty. António Sousa foi comedido nas palavras porque, como recordou, com este juíz já foi castigado: "Já fui sancionado há dois anos por falar da arbitragem de Paulo Paraty, frente ao Boavista com uma multa de 250 contos e 15 dias de suspensão".
O técnico aveirense lamentou as incidências da partida e as expulsões de que a sua equipa foi vítima, reiterando, várias vezes, a ideia do futebol português estar "no mau caminho".
Da mesma forma, Mano Nunes, presidente do Beira-Mar, limitou-se a dizer que o seu clube vai "reger-se pelos regulamentos da Liga", apesar do encontro ter sido organizado pela Federação.
O médio de ataque do Beira Mar, Ricardo Sousa, expulso aos 18 minutos, não entendeu a decisão do árbitro: "A única coisa que se passou foi que sofri uma falta do Zé Manel e disse foda-se. O árbitro entendeu que estava a tratá-lo mal".
O treinador da Sanjoanense, João Cavaleiro, adoptou um discurso de vitória. Para o técnico, "a Sanjoanense ganhou a eliminatória", pelo facto do jogo ter sido interrompido por inferioridade numérica do adversário. "A Sanjoanense não tem nada a ver com isso", disse. Sobre o jogo, considerou que a sua equipa foi a melhor em campo.