Partidos preparam discussão do Orçamento do Estado com medidas fiscais em destaque

ECO - Parceiro CNN Portugal , Mariana Espírito Santo
17 set 2023, 11:13
Parlamento (Lusa/Tiago Petinga)

A menos de um mês da entrega do Orçamento do Estado no Parlamento, os partidos começam a levantar o véu sobre as prioridades e medidas que querem ver incluídas no documento.

Regressados das férias, os deputados voltam agora a ocupar as bancadas da Assembleia da República, mas nos bastidores os partidos já têm estado a preparar a discussão do Orçamento do Estado para 2024. A proposta tem de ser entregue pelo Governo ao Parlamento até 10 de outubro, mas as prioridades e intenções dos partidos com assento parlamentar já começam a ser reveladas e o foco este ano estará nas matérias fiscais.

Do lado do PS, João Torres indica ao ECO que o partido “irá continuar a dinamizar medidas de política para reforçar o Estado Social, nas suas diferentes dimensões, e promover um crescimento económico em convergência com a União Europeia”. Assim, o Orçamento do Estado para o ano de 2024 “dará seguimento à estratégia sufragada pelos portugueses nas urnas“, defende, sinalizando assim uma linha de continuidade com o programa do Governo de António Costa.

Já o PSD tem-se focado nos temas fiscais, ao marcar a rentrée política com a apresentação de um pacote de medidas que contempla a redução do IRS em 1,2 mil milhões de euros. Joaquim Miranda Sarmento defendeu, em declarações ao ECO, que a redução de IRS que os social-democratas propõem não é “regressiva”, explicando que “quem beneficia mais são as pessoas com rendimentos até ao 6º escalão”. O líder parlamentar do PSD reiterou que “há uma enorme cobrança de receita que tem de ser devolvida”.

A Iniciativa Liberal, por sua vez, considera que “este Orçamento do Estado tem de ter uma prioridade muito clara: uma redução generalizada e ambiciosa de impostos, desde logo o IRS”. “Também aí a Iniciativa Liberal vai estar à frente, apresentando uma proposta que garantirá a todos os portugueses mais rendimento disponível ao final do mês, com especial enfoque no alívio da classe média, tão castigada por António Costa e Fernando Medina”, defende o líder parlamentar, ao ECO.

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