Extremo francês ao Maisfutebol O francês considerou que o Marítimo-F.C. Porto foi «um jogo fraco», mas elogiou a «grande jogada individual de Alenitchev». E Quevedo garantiu que o Boavista vai manter-se «exactamente igual», desdramatizando a vitória portista
Tudo como dantes. Os jogadores do Boavista acompanharam com atenção o encontro desta tarde, na Madeira, à espera de um deslize portista, que acabou por não acontecer.
Em conversa com o Maisfutebol, minutos após o jogo no Funchal, Quevedo, o extremo francês do Boavista, sublinhou o discurso de tranquilidade que impera no Bessa: «Ficou tudo como dantes. O Porto ficou a quatro pontos do Boavista, ainda é uma distância considerável...», começou por referir o francês, que voltou à titularidade em Guimarães, mas pode perder outra vez a vaga, uma vez que se lesionou na perna direita, numa jogada disputada com William.
Para Quevedo, o favoritismo na luta pelo título continua boavisteiro: «Continuo a achar que vamos chegar às Antas já com o campeonato ganho. Não foi a vitória do Porto que alterou isso. Temos é que vencer os próximos cinco jogos. Não estou a dizer que é fácil, vai ser até muito complicado. Mas temos que estar ao nosso melhor nível».
Quevedo garante que o Boavista vai continuar imune a pressões: «Já provámos que jogamos sempre da melhor forma. Em Guimarães, na segunda-feira, demos uma grande demonstração disso mesmo. Por muita pressão que nos queiram colocar, vamos ser exactamente os mesmos».
«Um jogo fraco com uma grande jogada»
Numa análise mais detalhada sobre o jogo da Madeira, Quevedo comentou: «Não vi o jogo todo. Umas partes, acompanhei pela televisão, outras ouvi na rádio. A ideia com que fiquei foi que foi um jogo fraco, sem grandes oportunidades, mas com uma grande jogada individual, que foi a do golo do Alenitchev».
Dentro desta linha de raciocínio, Quevedo considerou que «o empate seria o mais justo, embora o lance do Alenitchev deva ser elogiado».
E depois da vitória do Porto, será que é mais importante para o Boavista vencer o Sporting? Quevedo acha que não: «A pressão está do lado deles, que não podem perder esse jogo. Nós vamos jogar como sabemos e como gostamos».
