No dia 30 termina o segundo prazo dado aos coreanos Simão Costa continua com o seu futuro em dúvida. O Taejon não paga há quatro meses e o caso pode ser levado à FIFA.
Simão Costa, o português que faz parte dos quadros do Taejon Citizens, encontra-se actualmente de férias em Portugal. No entanto, o seu futuro continua por resolver. O jogador não recebe desde Dezembro e já teve a possibilidade de assinar por duas equipas das divisões secundárias de Inglaterra, Northampton e Oxford, mas os asiáticos não libertaram o certificado internacional. E apenas o fariam que o médio abdicasse dos vencimentos dos últimos quatro meses de contrato. Algo que não fez.
Em Fevereiro passado, Simão Costa chegou a cumprir um curto período de experiência no Oxford United. Deu-se bem e foi-lhe proposto um contrato. Na hora de assinar, já em meados de Março, os dirigentes do Taejon, depois de antes terem garantido libertá-lo, deram o dito pelo não dito. Pediram dinheiro pela transferência, mas depois concordaram em nada pedir pelo negócio. Bastava que o português abdicasse dos ordenados de Dezembro até Fevereiro. Tudo somado andava à volta de 3 500 contos. Simão ainda tentou chegar a um acordo, mas o prazo de transferências em Inglaterra expirou sem que se chegasse a um consenso.
O jogador, que saiu do Mafra para a Coreia do Sul, entregou o caso a António Carraça e aos advogados Joaquim Evangelista e João Nogueira da Rocha, respectivamente presidente a advogados do Sindicato dos Jogadores. Do Taejon surgiu o pedido de espera por uma quantia posteriormente acordada de cinco mil contos. O prazo para o pagamento expira no próximo dia 30. Se os coreanos não pagarem o caso será entregue à FIFA. Havia a hipótese de recorrer aos tribunais coreanos, mas o jogadores e os advogados entenderam melhor colocar o problema ao tribunal desportivo do organismo que superintende o futebol mundial.
Simão Costa tem actualmente algumas propostas em carteira, uma das quais proveniente de um dos clubes que luta pela subida à I Liga portuguesa.
