«Não abdicamos dos nossos princípios», Carvalhal (Leixões)

2 out 2002, 18:37

Tentar surpreender o PAOK O Leixões vai jogar ao ataque e fazer marcações à zona aos avançados gregos.

Na primeira mão da eliminatória inaugural da Taça UEFA, o Leixões derrotou o PAOK (2-1), resultado poderá ser falso como Judas já que um único golo do PAOK, sem resposta portuguesa, é capaz de levar a equipa grega à ronda seguinte. Mas o treinador não desespera e mantém-se fiel à velha táctica de sempre: «Mais importante do que não sofrer golos é marcá-los», sublinhou Carlos Carvalhal.

Por isso, a equipa de Matosinhos vai jogar ao ataque com quatro defesas, três médios e o mesmo número de avançados. O técnico confirmou que Detinho será titular no eixo do ataque e deve ser apoiado por Zamorano e Brito nas alas, enquanto a utilização, ou não, de Besirovic é uma dúvida que permanece até à hora do jogo e só será dissipada algumas horas antes.

O treinador do Leixões espera um adversário «muito pressionante» e só há duas maneiras de cortar pela raiz as aspirações do PAOK: «Defender com unhas e dentes ou assustar o adversário nos primeiros 15 minutos. Vamos correr riscos e optar por esta via», destacou, sublinhando que «não» irão «abdicar dos habituais princípios». Por isso, «não vai haver marcações especiais a nenhum jogador, porque seria um erro tremendo». A filosofia a colocar no terreno «é jogar à zona», aliás como sempre fizeram durante a excelente campanha na Taça de Portugal.

Carlos Carvalhal já dissecou a forma de jogar dos gregos e sabe que do outro lado mora uma equipa cujos laterais sobem muito no terreno, uma ideia que já é uma imagem de marca. «Vamos acompanhá-los e mantê-los em respeito. O Zamorano e o Brito vão anular as armas do adversário», adiantou o técnico, sublinhando que os extremos terão um papel muito importante.

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