F.C. Porto-Gil Vicente, 3-1 (reportagem) O treinador do Gil Vicente comentou derrota nas Antas.
O Gil Vicente esteve perto de fazer história na Antas, dado que esteve a vencer durante bastante tempo, embora, posteriormente, tenha permitido que o F.C. Porto desse a volta ao resultado e vencesse por 3-1.
Vítor Oliveira considera que foi «um jogo difícil para as duas equipas», pois se os portistas são «muito fortes», os gilistas também souberam «criar muitas dificuldades», devido principalmente à atitude «durante os 90 minutos». Reconhece que o F.C. Porto teve «maior ascendente ofensivo, como seria normal», mas o Gil Vicente «organizou-se muito bem defensivamente, tentando um pouco o contra-ataque, que acabou por não surgir mais vezes por mérito do adversário».
Após uma primeira parte bastante positiva para os gilistas, o segundo tempo foi muito mais complicado: «No início da segunda parte sentimos muitas dificuldades porque o F.C. Porto entrou muito forte. A partir do 2-1 voltou-se a uma toada de bola lá, bola cá e chegámos a ter algumas oportunidades para empatar, o que não seria nenhum escândalo. Mas o F.C. Porto, mesmo com menos um jogador, foi forte e teve a humildade de defender o resultado. Penso que foi um jogo interessante de ver».
Como seria de esperar, as críticas ao árbitro não deixaram de aparecer. Vítor Oliveira queixa-se do primeiro e segundo golos do F.C. Porto. «Não é para justificar a derrota, mas quero salientar duas situações, como a do primeiro golo, que surge após uma falta que toda a gente viu sobre o Casquilha; e o segundo aparece na sequência de uma carga nítida sobre o guarda-redes na pequena área, que provocou o canto», advogou, aproveitando para voltar a dar os parabéns ao adversário pela vitória.
