Gil-Boavista (0-2): Glauber às voltas com Ricardo

11 jul 2001, 20:25

Reforços gilistas estiveram melhor

Glauber

O substituto de Rui Bento no Boavista não conseguiu convencer, nomeadamente pela falta de ritmo e um pouco de desorientação nas marcações. Perdido no esquema táctico, partilhando o meio-campo com Petit e Pedro Santos, passou metade da primeira parte à procura do lugar e outra metade atrás de Ricardo Fernandes, que lhe deu muitas dores de cabeça. 

Serginho

Falta confiança ao brasileiro que ocupou o lado esquerdo do ataque na primeira parte. A lutar pelo lugar com Duda, Serginho tem de correr e aparecer mais. Falhou um cabeceamento aos 6m, rematando por cima. 

Bosingwa, Braíma e Pedrosa

Trata-se de um meio-campo alternativo àquele que na primeira parte esteve muito inseguro, embora Pedrosa tenha entrado mais tarde para o lugar de Pedro Santos. Os dois primeiros, mais jovens e com sede de mostrar valor, ofereceram bstante tranquilidade ao sector defensivo. 

Ricardo Fernandes e Marco Nuno

Foram os dois melhores elementos dos gilistas quando esteve o melhor «onze» em campo. Ricardo foi um elemento-chave no meio-campo, com pendor ofensivo, dando muito trabalho a Glauber e rematando algumas vezes com perigo. Quando teve uma clara oportunidade para marcar, no entanto, falhou quando tinha apenas Jorge Silva entre si e a baliza. Marco Nuno, por seu lado, ganhou quase todos os lances a Quevedo, mas falhou alguns cruzamentos. 

Nilton e Douala

Se fosse um jogo oficial estes eram dois atletas que não podiam defrontar o Boavista, uma vez que estão no Gil Vicente emprestados pelos axadrezados. A influência da sua presença apenas se notou na vontade suplementar em mostrar serviço. Nilton exagerou na virilidade, ultrapassando as marcas, por vezes. Douala, por seu lado, foi inoperante no lado esquerdo durante a primeira parte e na direita no segundo tempo.

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