Alvalade será sede da Associação Portuguesa de Estádios

22 jun 2001, 20:17

Decidido na reunião das Antas

Realizou-se esta tarde, no Estádio das Antas, e com o intuito de ser apresentada ao público em geral, a primeira reunião da Associação Portuguesa de Estádios ¿ uma nova entidade formada pelos responsáveis pelos dez estádios que servirão de palco ao EURO-2004, sejam eles clubes ou câmaras municipais. O primeiro encontro ficou marcado pela ausência dos representantes dos estádios da Luz e Faro-Loulé e da Câmara de Braga, o que, de acordo com os responsáveis, se deveu a motivos de agenda. 

No final, ficou deliberado que a oficialização da associação será efectuada na primeira quinzena de Julho, sendo na altura aprovados os estatutos e eleitos os órgãos sociais. Escolhida está, também, a sede da APE, que será no estádio José de Alvalade. A próxima reunião terá lugar dia 10 de Julho, em Lisboa, num encontro em que a ordem de trabalhos inclui o debate do orçamento da associação e do plano de actividades. 

Na hora de apresentar a associação aos jornalistas, coube ao anfitrião, Angelino Ferreira, o papel de porta-voz. Começando por divulgar a tarefa da APE, o administrador da SAD portista referiu que o grande objectivo «é trabalhar em conjunto com a sociedade EURO-2004». E acrescentou: «Este projecto tem uma grande complexidade e era necessário encontrar uma estrutura que assuma a missão de levar a bom porto o Europeu-2004».  

Não é, contudo, intuito da Associação Portuguesa de Estádios esgotar a sua acção no EURO-2004. «Após o Europeu vamos acolher todos os clubes que queiram construir um estádio, por forma a podermos emprestar-lhes um pouco do conhecimento adquirido durante este processo», referiu. 

Confrontado com os atrasos que a indefinição do Benfica pode criar, Angelino Ferreira limitou-se a contornar a questão. «O Benfica é um dos fundadores da associação, está connosco desde o início e é muito gratificante ter todos os promotores incluídos». O porta-voz aproveitou também a ocasião para deixar bem esclarecido que «nunca será intenção da APE pressionar ou criar lobbies para garantir mais financiamento».

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