Autarquia pôe em causa exigência do clube Segundo o jornal «Expresso», o acordo celebrado entre benfiquistas e a autarquia lisboeta está outra vez em causa.
O acordo entre celebrado entre o Benfica, a EPUL e a Câmara Municipal de Lisboa pode estar em risco. O jornal «Expresso» noticia, na sua edição deste sábado, a existência de problemas que poderão em causa, uma vez mais, a estabilidade do projecto de construção do novo Estádio da Luz.
De acordo com o que o vice-presidente da autarquia, Carmona Rodrigues, adiantou ao «Expresso» que «o clube exige a inclusão de uma cláusula para nós inaceitável, segundo a qual a Câmara lhe adiantava cerca de 1,5 milhões de contos da venda dos 200 fogos, cuja receita só aceitamos transferir depois da sua comercialização».
Ainda segundo Carmona Rodrigues, o clube reivindica «que a EPUL garanta a saída do dinheiro até final de Setembro de 2004». O autarca acrescenta que «isso é impossível porque nessa data os fogos ainda nem sequer estarão construídos». «É por esta razão que não foi ainda assinado o protocolo», garantindo que assim permanecerão as coisas «enquanto o Benfica insistir naquela pretensão».
Carmona Rodrigues adianta ainda que esse é o seu entendimento «e o do presidente Pedro Santana Lopes». O vice-presidente reitera que «a Câmara está disposta a assumir as consequências que resultarem desta posição» e garante que a autarquia «não vai ceder mais nada além do que já está no contrato-programa».
