Clubes estudam possibilidade de equipas B subirem à II Liga

22 mai 2001, 23:04

Uma ideia que terá que ser limada

A questão das dívidas fiscais e a discussão sobre o caderno de encargos referente ao mega-estudo sobre a dimensão económica do futebol português fizeram adiar a abordagem de três pontos previstos na ordem de trabalhos da reunião desta tarde do G-18, no Bessa. 

A possível criação do Tribunal Desportivo, o caderno reivindicativo dos clubes da II Liga e a proposta da União de Leiria, referente às alterações à regulamentação sobre direitos televisivos a partir da próxima época, foram pontos adiados para a reunião de 20 de Junho, em Leiria. 

Além das ausências de Benfica e Farense, o V. Guimarães fez-se representar pelo Sporting, uma vez que Pimenta Machado, o presidente do clube minhoto, esteve esta tarde na Procuradoria-Geral da República, em Lisboa, onde foi ouvido sobre o «caso» Rui Mendes, processo sobre o qual revelou saber pormenores, no mesmo dia em que o árbitro portuense enviou um faxe para a Liga. 

A Comissão de Observadores da II Liga esteve representada pelo presidente do Nacional, Rui Alves, e pelo director-geral do Imortal, Álvaro Braga Júnior, tendo faltado o Rio Ave. À saída, nenhum representante da II Liga quis comentar o outro possível pedido de impugnação que, ao que soube o Masfutebol, está a ser estudado pelo Freamunde, em relação ao campeonato do segundo escalão profissonal em Portugal.  

Reformulação de equipas B em estudo 

Outra questão abordada esta tarde pelos G-18 foi uma possível reformulação do enquadramento das equipas B nos campeonatos nacionais. Em aberto, está a hipótese de as equipas B de clubes que estejam na I Liga possam subir à II Liga, do mesmo modo que eventuais equipas B formadas por clubes da II Liga possam ascender à III Divisão e, mais tarde, à II Divisão B.  

Neste momento, o projecto é ainda embrionário e cinge-se a uma opinião concertada por vários dirigentes de clubes da I Liga. Este tema deverá voltar a ser discutida na reunião de Leiria, de modo a poder-se avançar para uma proposta concreta a apresentar numa futuro Assembleia Geral da Liga e numa futura AG da FPF, que também terá uma palavra a dizer, uma vez que esta matéria abrange também as competições não profissionais.

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