Barry Town com pressa de surpreender

8 ago 2000, 22:00

Treinador adivinha dificuldades frente ao Boavista O Barry Town insiste em rodear-se de mistério. À chegada ao Porto, a comitiva da equipa galesa apressou-se a fugir. O treinador acedeu a prestar breves declarações sobre o jogo de quinta-feira com o Boavista, para a Taça UEFA, mas não revelou a identidade dos jogadores que trouxe a Portugal.

Envolto no mesmo secretismo em que esbarrou a acção de espionagem de Vítor Nóvoa em Gales, o Barry Town, adversário do Boavista na pré-eliminatória da Taça UEFA, chegou ao final da tarde de hoje ao Porto com pressa de driblar a marcação dos jornalistas que tinha à espera na aerogare. 

Depois de travado, Peter Nichols, o treinador dos galeses misteriosos, acederia a prestar breves declarações, mas escondendo sempre a identidade dos vinte jogadores que o acompanhavam, prometendo desfazer o segredo depois do treino de amanhã à noite, no Bessa. 

Sem lesões a condicionarem-lhe a escolha, Nichols confessar-se-ia «bem ansioso» enquanto espera pelo jogo e admitia dois factores a garantir vantagem ao adversário português, que dava a sensação de conhecer bem.  

Primeiro: «O Boavista é uma equipa muito experiente, tem um bom conjunto». Segundo: «Infelizmente, só começámos a preparação há cinco semanas». Atingir a conclusão não lhe parecia difícil. «Vamos sentir muitas dificulades», acrescentou, sem margem de risco. Detectava, ainda assim, algumas semelhanças entre Barry Town e Boavista que o deixavam orgulhoso: «Somos, talvez, um pouco como o Boavista. Trabalhamos muito uns para os outros, temos um bom espírito de grupo». 

Em poucos instantes a comitiva galesa tomou a direcção de Santo Tirso, com Peter Nichols a fazer contas à possibilidade de dirigir um treino de desonterpecimento ainda antes do jantar, nas imediações do hotel.

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