Sanchez (Boavista) explica como enganou o guarda-redes do Borussia

27 set 2001, 13:43

Boliviano foi um dos heróis do triunfo axadrezado O médio-ofensivo está radiante com a campanha axadrezada e sublinha a forma como o conjunto do Bessa tem «aguentado a pressão»

Outro herói de um jogo histórico. Sanchez, o boliviano do pé-canhão, foi o autor do 2-0, um golo que se revelou fundamental para o triunfo boavisteiro, sobretudo depois de os alemães terem reduzido para 1-2. 

Num golo bem ao seu estilo, Sanchez conta um pequeno segredo que ajudou ao sucesso do livre cobrado: «O próprio jogo proporciona ocasiões em que se consegue enganar o adversário. O guarda-redes achava que eu ia cruzar, ou meter a bola para o lado... Aproveitei esse facto e rematei». 

Sanchez considera que foi «feliz» no golo que apontou: «Às vezes, tento seis ou sete remates desses e nenhum sai certo. Desta vez, foi logo à terceira e foi uma sensação muito boa. Mas nem o golo nem esta vitória foram obra do acaso...»  

O boliviano considera ter sido «fundamental» o Boavista ter jogado «bonito e eficaz». O facto de ter ter feito um golo não foi, para o boliviano, o mais importante: «Prefiro dar um passe para golo do que marcar. O Borussia é uma grande equipa e foi preciso ter feito um grande jogo para ganharmos. Tivemos muito mérito».

E no balneário do Bessa, como é que a equipa está a viver estes sucessos? Sanchez conta um pouquinho... «Estamos a viver com a mesma humildade e as mesmas ideias que sempre tivemos. A única diferença é que ninguém esperava que liderássemos este grupo, algumas pessoas de fora achavam que íamos ser últimos. Acho que o que vai mudar é de fora, os adversário vão-nos olhar com mais respeito, o factor surpresa va deixar de existir. Vai ser mais difícil...» 

Mas Sanchez reforça que «tudo isso é sinal de que estamos no bom caminho. Temos crescido, e temos aguentado muito bem a pressão».

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