Beira Mar-Marítimo, 2-0 (reportagem) Nelo Vingada, treinador do Marítimo, teceu fortes críticas à arbitragem de Paulo Paraty. Para o técnico dos insulares, o penalty assinalado no primeiro minuto acabou por condicionar a actuação da sua equipa.
Nelo Vingada, treinador do Marítimo, não poupou críticas à actuação de Paulo Paraty. O juiz do Porto provou, segundo Nelo Vingada, que «não tem estofo psicológico».
«A marcação de uma grande penalidade logo aos 30 segundos de jogo marcou o jogo até ao final. Se o árbitro marca um castigo máximo num lance daqueles, o que é que podia marcar ao longo da partida?», disse Nelo Vingada, considerando que a sua equipa foi afectada pelo lance. E acrescentou: «Se forem justos vão dizer que não houve penalty.»
Na opinião de Nelo Vingada «o árbitro não estava preparado» para o jogo e provou que «não devia andar no futebol português». O técnico lamentou que o Marítimo tenha «azar quando se encontra em situações difíceis», afirmando: «Mais uma vez fomos infelizes por termos sido apitados por este árbitro.»
Sobre o jogo, Vingada considerou justa a vitória do Beira Mar, apesar de entender que a sua equipa merecia, pelo menos, um golo. «As oportunidades que criámos foram mais claras do que as do adversário». O treinador insular defendeu mesmo que «Palatsi teve mais trabalho do que Gilmar», mas que a sua equipa não foi feliz.
António Sousa: «Vitória justa»
O Beira Mar alcançou uma vitória sobre o Marítimo que, segundo António Sousa, «foi justa» e espelhou o que se passou no encontro. O treinador aveirense defendeu que «apesar do tempo e da relva, assistiu-se a um bom jogo», durante o qual os aveirenses foram «superiores durante 80 minutos do jogo». O Marítimo só incomodou os locais «no final da primeira parte», referiu Sousa.
«Tivemos muitas oportunidades para marcar, mas parece-me que, se o resultado fosse mais dilatado, não seria justo para o Marítimo», disse o técnico aveirense, cada vez mais perto de atingir o objectivo da época. «Falta uma vitória para conseguirmos a manutenção. Vamos procurar que seja alcançada rapidamente para podermos pensar noutras coisas para o futuro», afirmou.
