Ativistas da Climáximo partem vidros da fachada da REN

7 out 2023, 10:17

Grupo tem levado a cabo ações diárias. Já é a segunda a visar as instalações da REN

Um grupo de ativistas do clima, ligados ao grupo Climáximo, partiu, este sábado, os vidros da fachada da REN, em Lisboa. Depois disso, os jovens colocaram-se em frente à sede da empresa que gere o transporte de eletricidade e gás em Portugal, envergando cartazes onde se podia ler: "Eles declararam guerra contra a vida" ou "Desarmar as armas".

Num comunicado enviado às redações, os ativistas frisam que "a própria OMS diz que a crise climática está a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos, e os culpados não têm qualquer plano viável para parar".

"Não podemos continuar a consentir que estas empresas assassinas existam em público como se nada fosse", sublinha.

No mesmo comunicado, os jovens justificam mais esta ação (a segunda esta semana contra a REN) com o objetivo de travar os projetos que aumentem "emissões de gases com efeito de estufa, como a expansão do terminal de gás fóssil liquefeito da REN em Sines".

Desde segunda-feira que o grupo tem levado a cabo ações diárias. Na segunda-feira, 11 jovens cortaram o trânsito na Segunda Circular, em plena hora de ponta, junto às torres onde se situam os escritórios da GALP. Nove ativistas sentaram-se na estrada e outros dois penduraram-se numa ponte pedonal. Uma ação semelhante foi levada a cabo na rua de São Bento na terça-feira. Na quinta-feira, os jovens pintaram a fachada da REN

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