Avançado disse ao Maisfutebol que se sente melhor no seu país Após três meses a treinar sozinho, o avançado assinou finalmente um contrato por um ano e meio com o seu clube de sempre: o Dínamo de Zagreb. Do F.C. Porto não surgem más recordações, só amizade.
O ex-jogador do F.C. Porto, Silvio Maric, assinou esta manhã um contrato válida por uma época e meia com o Dínamo de Zagreb, clube onde cresceu como atleta e que agora regista o seu regresso.
Após três meses a treinar sozinho, depois de ter deixado as Antas (a 12 de Outubro), o avançado aproveitou a abertura do mercado para chegar a acordo com o clube que considera do seu coração. Um processo resolvido sem conflitos e tratado directamente com Pinto da Costa, conforme confirmou ao Maisfutebol o croata.
«Decidi que devia ficar no meu país, porque é aqui que me sinto bem. Cheguei a ter propostas de Itália e França, mas já tinha tomado a decisão e fiquei no Dínamo. Já tenho todos os papéis na mão, por isso não existe qualquer ligação ao F.C. Porto. O presidente foi sempre muito justo comigo e como eu disse que queria era jogar, ele acabou por facilitar-me a situação», referiu.
Sobre a sua estadia nas Antas não se alonga nos comentários, preferindo dizer que se tratou de uma boa experiência: «Está tudo bem com o Porto. Acho que o que se passou comigo foi má sorte desde o início, principalmente com aquela lesão, mas fiz muitos amigos. Quando me disseram que não fazia parte dos planos do treinador, compreendi, porque são coisas do futebol. Trata-se de um grande clube, com grandes jogadores, onde deixo boas memórias, apesar de tudo».
Sem polémicas e muita sinceridade, mas sempre num tom apressado, Maric não tem receio em afirmar que não vacilou quando surgiu a possibilidade de jogar no seu Dínamo de Zagreb.
«Estou feliz por estar no meu país e perto de casa. Aqui tratam-me como uma grande estrela, é tudo diferente», abordou, acrescentando que ultrapassou a fase de excesso de peso e que neste altura está «pronto para a competição», que se inicia em Janeiro na Croácia.
O regresso ao país de origem servirá, igualmente, para abrir as portas da selecção e do Mundial. «Esse é o meu principal objectivo no momento, porque desejo esta no Mundial a representar o meu país. Se jogar com regularidade, que penso ser possível, espero que Jozic me passe a incluir nas suas escolhas. Brevemente irei falar com ele», confessou.
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